Cantora Iza entra em lista de líderes da nova geração da revista Time
Publicação destaca artista como pop star que usa o microfone na luta contra o racismo
A cantora Iza entrou na lista de líderes da nova geração da revista norte-americana “Time”. Aos 30 anos, a artista brasileira divide a seleção, que foi divulgada nesta sexta-feira (28), com jovens engajados em diversas causas sociais, de países como Nigéria, Afeganistão, Estados Unidos e Japão.
Em entrevista à publicação, a cantora brasileira falou sobre sua luta contra o racismo. A “Time” destacou que a “pop star usa o microfone como arma contra a discriminação”.
“Minha responsabilidade é pesada. As pessoas morrem todos os dias por causa do racismo aqui”, disse Iza à revista.”Eu não falo sobre racismo porque é um assunto que eu goste, eu falo porque é necessário”, acrescentou.
A lista é divulgada anualmente pela revista “Time”, e em 2021 trouxe, além da cantora Iza, figuras engajadas em ações que contribuem para a sociedade, seja por meio da música, literatura, gastronomia, tecnologia ou do esporte.
Iza comemorou a seleção nas redes sociais: “Mamma, eu tô na @time ???? Que honra fazer parte da lista “Next Generation Leaders” de 2021! Não consigo acreditar! Thank you so much @time magazine and Jenna Caldwell for this amazing opportunity! God is good!!! ??????”
Confira a lista completa de 2021:
- Akwaeke Emezi, videoartista e escritor não binário da Nigéria;
- Anthony Ramos, cantor e ator norte-americano;
- Anna e Mizuki Nakajima, gamers japonesas criadoras de empresa que faz animes voltados ao público feminino;
- Mory Sacko, chef francês premiado com uma estrela no Guia Michellin;
- Grace Tame, ativista australiana que luta pelas vítimas de abuso sexual;
- Yves Moussalam, vulcanólogo francês que estuda o efeito dos gases vulcânicos nas mudanças climáticas;
- Trevor Stuurman, artista multivisual da África do Sul;
- Zarifa Ghafari, advogada e ativista do Afeganistão que luta pelos direitos das mulheres no país;
- Kyra Condie, alpinista americana que vai competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio e defende uma maior diversidade no esporte.