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    “Bridgerton”: o que é real e o que é ficção na série de época

    Trama retrata os anos 1800, época que marcou o período regencial

    Nicoly Bastosda CNN

    Série de época do momento, “Bridgerton” estreou os episódios finais da terceira temporada nesta quinta-feira (13). A série da Netflix e produzida pela Shondaland é baseada em romances da autora Julia Quinn.

    O foco do enredo é a vida de oito irmãos inseparáveis, nos anos 1800, que buscam amor e felicidade na alta sociedade de Londres.

    Assim como outras produções de época, com reis, rainhas, condes e príncipes, paira a dúvida sobre se “Bridgerton” é baseada em acontecimentos históricos reais.

    O que é real e o que é ficção em “Bridgerton”:

    Não há registros históricos que comprovem que a família Bridgerton, responsável pela trama central da série, tenha existido de verdade.

    “Bridgerton não é uma aula de história, não é um documentário. Na verdade, não existiam Bridgertons reais no período de Regência de Londres de 1813, pelo que eu sei. Honramos a história, é claro, mas não estamos em dívida com ela”, disse Chris Van Dusen, o criador da produção, em entrevista ao Daily Express.

    Apesar disso, alguns aspectos do universo Bridgerton podem ter relação com fatos reais.

    O período retratado na história dos irmãos é o período regencial, que, assim como na série, historicamente também trouxe a temporada social de jovens damas em busca de maridos “ideais” para seu futuro. Os grandes bailes como símbolo de status social e os figurinos, também foram fidedignos.

    A personagem da rainha Charlotte é a única inspirada em uma personalidade que existiu na vida real. A monarca não existe nos livros de Julia Quinn e chegou a ganhar um spin-off próprio em 2023.

    Nascida em 19 de maio de 1744, Charlotte realmente se casou com o recém-ascendido Rei George III. Seu casamento, como na série, também foi arranjado por questões políticas. As questões trabalhadas no spin-off foram mais baseadas em fatos reais que a produção “Bridgerton”.

    Além disso, folhetins como os de Lady Whistledown realmente existiam na época e expunham os detalhes da vida privada da sociedade inglesa. Existem registros de fofocas publicadas em jornais de Londres desde o século 17, mas foi no século 18 que as colunas de fofoca passaram a circular em toda a sociedade da Europa.

    Ao longo do século 19, a circulação de jornais, revistas e panfletos já era bem comum, e a maior parte deles possuía uma sessão dedicada à vida e às intrigas da alta sociedade.

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