Barry Keoghan ficou impressionado com sua dança em “Saltburn”
Última cena do filme mostra o ator dançando sem roupas ao som de "Murder on the Dancefloor", de Sophie Ellis-Bextor


Barry Keoghan não ficou com vergonha pela cena em que aparece dançando sem roupas no final de “Saltburn“. Em entrevista à Vanity Fair, o ator irlandês disse que se inspirou em sua própria vida para fazer a dança de seu personagem.
“Eu realmente danço pelado na minha casa”, disse Keoghan. “Todo mundo faz isso, cara. Todos nós cantamos no chuveiro. Todos fazemos algo bobo quando estamos sozinhos e nos sentimos livres. É uma coisa que eu consigo, de fato, me identificar.”
Keoghan também disse que ficou feliz com a maneira que última cena de “Saltburn” ficou.
“Eu estou muito impressionado com o jeito que eu me mexi, eu fiquei tipo ‘wow!'”, disse. “No momento final da dança, eu dou duas voltas e, se você olhar para os meus pés, verá que o movimento é por causa do boxe. O movimento dos pés, dos quadris, essas coisas.”
O ator acrescentou que a cena mostrou “maturidade” em sua atuação e “justifica a história”. “Você olha para o cinema europeu e eles normalmente possuem cenas de nudez, mas não é uma coisa tão grande assim, na verdade”, ele disse. “Mas eu acho que é arte de verdade. É mesmo. E a verdadeira vulnerabilidade também. Você está de fato se expondo da maneira mais vulnerável. É um jeito bonito de olhar para isso.”
“Não estou dizendo isso porque é meu corpo”, ele continuou, “mas é libertador ver um corpo se mexer daquele jeito”. “É quase como uma pintura em movimento”, finaliza.
Enquanto Keoghan disse que se sente um pouco sobrecarregado com a fama que ganhou após “Saltburn”, ele celebrou o sucesso de outros atores irlandeses como Cillian Murphy, Andrew Scott e Paul Mescal.
“É legal estar nesse grupo. Você sabe, os irlandeses – quando eles estão longe [da Irlanda], eles se juntam. Existe um tipo de lingaugem e energia que nos faz nem precisar terminar as frases para nos entendermos”, disse Keoghan. “É um ótimo grupo de caras, sabe? Seria bom colocar todos nós em um só filme, não seria?”