Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    #CNNPop

    Escritor processa Netflix por filme “Não Olhe para Cima”

    Autor alega que filme de 2021 copiou seu livro de 2012 e pede por US$ 5 milhões de indenização por infração de direitos autorais

    Escritório da Netflix em Los Angeles, Califórnia
    Escritório da Netflix em Los Angeles, Califórnia 17/10/2023REUTERS/Mario Anzuoni

    Blake Brittainda Reuters

    Washington, EUA

    Um escritor de Louisiana está processando a Netflix e o roteirista Adam McKay pelo filme “Não Olhe Para Cima”. Segundo o autor, o longa que rendeu uma indicação ao Oscar ao serviço de streaming teria plagiado seu trabalho.

    No processo, protocolado nesta quarta-feira (06), William Collier disse que o enredo e outros elementos criativos de “Não Olhe para Cima” são “supreendentemente semelhantes” ao “Cometa de Stanley”, seu livro. Ainda segundo o processo de direitos autorais, movido no Tribunal Federal da Califórnia, a história chegou ao roteirista porque sua filha trabalha na empresa do então empresário de McKay.

    O processo pede por pelo menos US$ 5 milhões (cerca de R$ 24,5 milhões) em indenização.

    Segundo Collier, seu romance de 2004 é “uma comédia sombria focada na descoberta por um cientista de baixa patente da Nasa, o Dr. Hershel Stanley, de um cometa gigante em rota de colisão com a Terra”.

    O processo ainda afirma que a filha de Collier trabalhou na Jimmy Miller Entertainment, do Mosaic Media Group, que geria a carreira de McKay na época. De acordo com Collier, ele enviou o romance para avalição da empresa em 2007.

    O escritor então publicou o livro por conta própria em 2012. O processo sita que o roteiro de “Não Olhe Para Cima” surgiu em 2019.

    Segundo o processo, “o roteiro se assemelha muito” ao trabalho de de Collier, chegando até a citar o relatório de um professor de literatura da Universidade do Sul da Califórnia que alega que as duas obras possuem “uma forte crítica política à mídia, ao governo e à elite cultural, exibindo sua superficialidade e dependência de pesquisas de opinião populares e algoritmos de mídia social”.

    A Reuters procurou os representantes da Netflix e de Collier, mas não teve retorno.