Atriz Sharon Stone revela que sofreu nove abortos espontâneos
Artista disse que tem uma condição genética no sangue que a impede de sustentar uma gravidez
Sharon Stone disse que “perdeu nove filhos” por abortos espontâneos, afirmando que as mulheres são levadas a sentir que perder um bebê é “algo para suportar sozinha e secretamente”, com uma sensação de fracasso.
A atriz vencedora do Globo de Ouro compartilhou sua dolorosa experiência em um post no Instagram da revista People, onde a artista de “Dancing with the Stars” Peta Murgatroyd se abriu sobre a perda de uma gravidez enquanto seu marido, Maks Chmerkovskiy, estava na Ucrânia.
Stone, que é mãe dos filhos Roan, Laird e Quinn por adoção, escreveu: “Nós, como mulheres, não temos um fórum para discutir a profundidade dessa perda. Perdi nove filhos por aborto espontâneo“.
A estrela de “Instinto Selvagem”, de 64 anos, lamentou a falta de cuidados oferecidos às mulheres que sofreram um aborto espontâneo, dizendo que qualquer pessoa que tenha sofrido esse tipo de perda precisa de “compaixão, empatia e cura”.
“Não é uma coisa pequena, física ou emocionalmente, mas somos levados a sentir que é algo para suportar sozinha e secretamente com algum tipo de sentimento de fracasso. Em vez de receber a tão necessária compaixão, empatia e cura de que tanto precisamos”, disse.
“A saúde e o bem-estar femininos deixados aos cuidados da ideologia masculina tornaram-se, na melhor das hipóteses, negligentes, ignorantes de fato e violentamente opressivos no esforço”, completou.
Stone revelou anteriormente em uma entrevista de 2017 à ExtraTV que uma condição genética no sangue a impedia de levar uma gravidez até o fim.
De acordo com um editorial de 2021 publicado na revista médica The Lancet, estima-se que 23 milhões de abortos espontâneos ocorram globalmente a cada ano, com uma em cada 10 mulheres sofrendo uma perda de gravidez durante a vida.
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No ano passado, em entrevista ao programa Woman’s Hour da BBC Radio, Stone elogiou a “irmandade global”, que incluía estrelas como Chrissy Teigen e Vanessa Kirby, por falar sobre “questões de perda e mágoa e estupro e brutalização e todas as coisas que aconteceu conosco e com nossos corpos.”
“Não estamos mais carregando a água”, disse ela. “Não estamos carregando uma vergonha que não nos pertence. Estamos deixando-a sair.”
