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    As pessoas gostam mais de você do que você imagina, segundo Harvard

    Pesquisa notou que as pessoas subestimam a primeira impressão que causam nos outros e como isso afeta relações, especialmente profissionais, a longo prazo

    Sofia Sampaioda CNN

    Iniciar uma conversa com um desconhecido pode ser fácil para alguns e difícil para outros – mas há grandes chances de os dois grupos ficarem em dúvida se mandaram bem no papo. Uma pesquisa da Universidade de Harvard apontou que, realmente, as pessoas subestimam a primeira impressão que deixam.

    Ao longo de quase dez anos de pesquisa com participantes dos Estados Unidos e do Reino Unido, os autores concluíram que as pessoas subestimam o quanto os outros gostam delas e que essa afirmação precoce tem impactos no cotidiano e no desenvolvimento das relações ao longo do tempo.

    A pesquisa

    Após uma conversa dos participantes com desconhecidos, os autores do estudo perguntaram o quanto eles gostaram do interlocutor e o quanto achavam que tinham agradado.

    Os participantes terminavam as conversas com sentimentos negativos e tendenciosos sobre si mesmos. Ou seja, sistematicamente as pessoas subestimam o quanto o outro gosta delas, uma ilusão que a Harvard chama de “lacuna de simpatia” – crenças pessimistas sobre a impressão que deixamos no outro.

    Segundo o estudo, pessoas que trabalharam juntas durante seis meses continuaram demonstrando pensamentos da “lacuna de simpatia”, o que implicou em pedir menos ajuda aos colegas, se indispor a fornecer um feedback sincero e/ou estar menos disposto a trabalhar em outro projeto.

    Os pensamentos negativos também podem aparecer antes mesmo da conversa começar,  especialmente quando a outra pessoa é de raça, idade e/ou cultura diferente (ou apenas tem outra visão dentro da empresa), dificultando ainda mais a possibilidade de um primeiro contato.

    A lacuna de simpatia é, também, influenciada pelos preconceitos (conscientes ou inconscientes) de uma pessoa, e pode funcionar como uma barreira para conexões mais diversificadas e locais de trabalho mais inclusivos.

    Conclusão

    A pesquisa da Harvard sugere que não há respostas simples para mudar esse comportamento, mas existem alguns caminhos para treinar o pensamento.

    Seja em um papo descontraído ou mais formal, um ponto de partida é mudar o foco da atenção, isto é, ser verdadeiramente curioso sobre o interlocutor, pois quanto mais estiver focado nele, menos dará atenção aos pensamentos negativos.

    “Diga ‘olá’ para o colega que você está evitando ou inscreva-se naquele evento de networking e tente desviar sua atenção para seu interlocutor em vez de para você mesmo”, diz o estudo publicado na Harvard Business Review. “E lembre-se, as pessoas provavelmente gostam mais de você do que você pensa”.

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