Anitta fala sobre fama: “Não quero mais ser a maior, quero ser feliz”
A cantora participou do quadro "No Corre da Make", da influenciadora e empresária Bianca Andrade, e falou sobre sua relação com saúde mental e espiritualidade
A cantora Anitta abriu o jogo sobre sua relação com a fama e o momento atual da sua carreira. O desabafo aconteceu durante sua participação no novo quadro de entrevistas e maquiagem da influenciadora Bianca Andrade, “No Corre da Make”, que foi ao ar na quinta-feira (20).
O vídeo foi gravado em Buenos Aires, na Argentina, onde Anitta faria uma apresentação da turnê “Funk Generation“. No papo, a artista falou sobre sua relação com a saúde mental e como tem lidado com a fama ultimamente.
“Teve um momento na minha vida onde eu só trabalhei, onde eu só soube o que é trabalho. Acho que tem que ter um equilíbrio, sabe? Antes, eu queria ser a melhor em tudo, a maior. Hoje em dia, eu não quero ser a maior nem a melhor, eu quero ser feliz”, declara no vídeo, publicado nas redes sociais de Bianca na sexta-feira (21).
“Acho que eu não estou mais disposta a fazer as coisas que necessitam ser feitas para estar no topo. Estar no topo implica e exige várias coisas de mim que eu não estou mais disposta a fazer. Para ser a artista mais falada, eu tenho que ficar mostrando 24 horas o meu dia no Instagram. Então, eu não vou ser a mais falada, porque eu não quero mais mostrar 24 horas do meu dia no meu Instagram”, completou.
Durante o papo, que rolou enquanto Bianca maquiava Anitta, a cantora falou também sobre o legado que quer deixar para seus fãs. “Só quero ter a certeza que se eu morrer amanhã, eu deixei algo incrível para as pessoas se inspirarem, serem melhores. Eu quero sentir que deixei o mundo melhor do que como estava antes. Mas, antes, eu tinha essa vontade de deixar melhor para o mundo inteiro, hoje quero deixar melhor para quem for possível na minha limitação”, afirma.
No quadro, Anitta também falou sobre ter perdido seguidores após ter lançado o clipe de “Aceita”, que retrata sua relação com o candomblé. “Eu sou do candomblé desde criancinha e, antes, eu não falava sobre isso porque o próprio pessoal do candomblé falava que era muito perigoso”, conta.
“Depois de uns anos, eu comecei a falar, não estava nem aí. Não estou matando ninguém, envenenando ninguém, acabando com a raça de ninguém. O que eu puder fazer que for verdadeiro meu, vou fazer. Se falar da minha religião vai me afastar, então graças a Deus, que me afaste mesmo. Não quero mais gente desse nível do meu lado. Quero do meu lado gente que aceita as diferenças”, completa.
Veja o vídeo completo a seguir: