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    Anitta e Alok enxergam Brasil ganhando mais espaço no Grammy Latino

    Artistas fizeram performances e também estiveram entre os indicados da edição deste ano, que aconteceu na quinta-feira (24)

    Flávio Ismerimda CNN

    A cantora Anitta, 31, e o DJ Alok, 33, refletiram sobre a presença de artistas brasileiros no Grammy Latino deste ano e concordaram que o Brasil vem ocupando um espaço crescente nas cerimônias da premiação. Os dois fizeram performances e também estiveram entre os indicados da edição deste ano, que aconteceu na quinta-feira (24).

    O Grammy Latino é usualmente dividido em dois momentos. Primeiro, à tarde, acontece uma cerimônia que premia a maioria das categorias, incluindo as dedicadas à música brasileira, chamada de Premiere. À noite, é a vez da cerimônia principal, onde são entregues os principais prêmios do Grammy Latino.

    Durante a coletiva de imprensa do lançamento do clipe de “Looking For Love”, na segunda-feira (18), Anitta afirmou que a primeira parte deixou de ser um simples almoço e tem ganhado uma cara de premiação mais robusta.

    “Antigamente, o brasileiro era quase um almoço. Era um negócio minúsculo, quase ninguém ia. Agora tá começando a crescer e ter realmente uma premiação para os brasileiros. Esse ano foi a maior delegação brasileira. Eu e o Alok, que já estávamos presentes há vários anos, tanto no brasileiro como no de fora, a gente começa a ver essa mudança”, declarou a voz de “Envolver” e “Bellakeo”.

    O DJ concordou com Anitta e revelou que se sentiu até deslocado durante a cerimônia principal, na qual concorria ao prêmio de Melhor Performance de Música Eletrônica com duas músicas.

    “Talvez seja um processo de tempo para as coisas ficarem mais integradas”, disse Alok, que perdeu o prêmio para uma colaboração entre Bizarrap e Shakira remixada por Tiësto.

    Anitta enxerga no idioma uma barreira para uma maior integração entre a produção musical feita no Brasil e no restante da América Latina. Ela defendeu que os brasileiros devem seguir perseverando e brigando por espaço na cerimônia principal do Grammy Latino.

    “Já consigo ver uma atenção um pouco maior que está sendo dada ao Brasil. É uma questão de resiliência, do brasileiro querer fazer parte, de querer estar presente”, afirmou. “Convidei o Tiago Iorc e acabamos sendo os únicos brasileiros cantando na cerimônia do Grammy Latino. Por conta do idioma, acaba tendo essa separação.”

    A cantora carioca estava indicado ao prêmio de Gravação do Ano, mas perdeu o troféu para “Mambo 23”, de Juan Luis Guerra y 4.40.

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