Amber Heard recorre da decisão de difamar o ex-marido Johnny Depp
Uma semana depois que um juiz rejeitou o pedido para um novo julgamento, advogada da atriz entrou com recurso de apelação, nesta quinta-feira (21)
Nesta quinta-feira (21), a atriz Amber Heard apelou da decisão dos jurados da Virgínia no mês passado, que afirmaram que ela difamou o ex-marido Johnny Depp quando escreveu em um artigo de opinião do “Washington Post” em que dizia que era sobrevivente de violência sexual.
A equipe jurídica de Heard apresentou o aviso de apelação ao Tribunal de Apelações da Virgínia buscando anular a decisão do tribunal.
Após um julgamento televisionado de seis semanas, um júri de sete pessoas concluiu que Heard difamou Depp e concedeu à estrela de “Piratas do Caribe” US$ 10,35 milhões em danos. O júri também determinou que Heard foi difamada, concedendo a ela US$ 2 milhões.
A equipe de Heard disse que procurou garantir a imparcialidade e a justiça por meio do recurso.
“Acreditamos que o tribunal cometeu erros que impediram um veredicto justo e consistente com a Primeira Emenda”, disse um porta-voz. “Estamos, portanto, apelando do veredicto.”
O aviso também apela de uma ordem de julgamento do final de 24 de junho e uma ordem de 13 de julho contra as moções pós-julgamento de Heard.
O pedido vem mais de uma semana depois que um juiz rejeitou o pedido de Heard para um novo julgamento. Ao buscar o novo julgamento, seus advogados argumentaram que um dos jurados não poderia estar ali.
Durante o julgamento, Depp disse que nunca bateu ou abusou sexualmente de Heard e argumentou que ela foi uma das que se tornou violenta durante o relacionamento. Heard disse que deu um tapa em Depp, mas apenas em defesa de si mesma ou de sua irmã.
Após a decisão em junho, a advogada de Heard, Elaine Charlson Bredehoft, em entrevista ao programa “Today”, da NBC, acusou a equipe de Depp de suprimir evidências que foram permitidas em um caso de difamação de 2021, na Inglaterra.
Depp processou o tabloide britânico “The Sun” por chamá-lo de “espancador de esposa”, mas um juiz da Suprema Corte de Londres decidiu contra ele.