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    Amber Heard planeja recorrer de decisão que favoreceu Johnny Depp

    Advogada da atriz diz que a equipe do ator foi "capaz de suprimir uma enorme quantidade de evidências"; Amber foi condenada a pagar US$ 10 milhões ao ex-marido

    Lisa Richwineda Reuters

    A atriz Amber Heard vai recorrer da decisão do júri de que ela difamou o ex-marido Johnny Depp quando alegou que era uma sobrevivente de violência sexual, disse seu advogado nesta quinta-feira (2).

    Um júri de sete pessoas na Virgínia decidiu na quarta que Heard difamou o astro de “Piratas do Caribe” e concedeu a ele US$ 10,35 milhões em danos. O júri também determinou que Heard foi difamada, concedendo-lhe US$ 2 milhões.

    Elaine Charlson Bredehoft, uma das advogadas de Heard, disse no programa “Today” da NBC que a equipe de Depp foi “capaz de suprimir uma enorme quantidade de evidências” permitidas em um caso de difamação na Grã-Bretanha, que Depp perdeu.

    Depp processou o tabloide britânico “The Sun” por chamá-lo de “espancador de esposas”. Um juiz do Supremo Tribunal de Londres considerou que Depp abusou de Heard pelo menos uma dúzia de vezes, mas os advogados de Heard não foram autorizados a dizer isso ao júri no caso da Virgínia, disse Bredehoft.

    “Então, o que a equipe de Depp aprendeu com isso? Demonizar Amber e suprimir as evidências”, disse Bredehoft.

    “Ela foi demonizada aqui”, acrescentou Bredehoft. “Várias coisas foram permitidas neste tribunal que não deveriam ter sido permitidas, e isso deixou o júri confuso.”

    Durante o julgamento, Depp disse que nunca bateu ou abusou sexualmente de Heard e argumentou que ela foi uma das que se tornou violenta durante o relacionamento. Heard disse que deu um tapa em Depp, mas apenas em defesa de si mesma ou de sua irmã.