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    “Ainda Estou Aqui”: Fernanda Torres escolheu música que foi tema do longa

    Faixa "É Preciso Dar um Jeito, Meu Amigo" foi sugerida pela atriz brasileira, que concorre ao Oscar pelo papel de Eunice Paiva

    Mariana Valbãoda CNN*

    A atriz Fernanda Torres, 59, que concorre ao Oscar 2025 de Melhor Atriz por seu papel no filme “Ainda Estou Aqui”, foi quem escolheu a música de encerramento do longa, “É Preciso Dar um Jeito, Meu Amigo”, de Erasmo Carlos.

    Segundo o cantor Roberto Carlos, 83, um dos compositores da canção, a atriz brasileira que viveu Eunice Paiva no longa de Walter Salles sugeriu a faixa à produção.

    “Vejo com muita alegria, e meu agradecimento muito grande a Fernandinha Torres. Soube que foi ela quem sugeriu essa canção para o filme e ao Walter Salles Jr. Meu aplauso para Selton Mello e à minha querida, Fernanda Montenegro, e a todo esse grande elenco e equipe que contribuíram para esse grande sucesso no Brasil e no mundo. Um orgulho para todos nós”, disse Roberto Carlos.

    A declaração foi concedida ao Extra e a informação foi confirmada à CNN pela assessoria do artista.

    Segundo Roberto Carlos, a música surgiu de uma conversa com Erasmo Carlos, enquanto eles tentavam compor.

    Ouça “É Preciso Dar um Jeito, Meu Amigo”

    “Ainda Estou Aqui” e a expectativa pelo Oscar

    O filme brasileiro dirigido por Walter Salles fez história ao receber a indicação de Melhor Filme no Oscar, que é considerado a principal premiação do cinema, além de ser indicado nas categorias de Melhor Filme Internacional e de Melhor Atriz, pelo trabalho de Fernanda Torres.

    A cerimônia da 97ª edição do Oscar está marcada para 2 de março em Los Angeles, nos Estados Unidos. Confira a lista completa de indicados aqui.

    Estrelado Torres e Selton Mello, o filme representante do Brasil na premiação é baseado no livro de mesmo nome escrito por Marcelo Rubens Paiva. O enredo conta a história da família do escritor.

    Durante a Ditadura Militar, a força repressiva levou o pai Rubens Paiva para interrogatório, causando um sumiço forçado.

    Eunice Paiva, interpretada por Torres, então se dedica a descobrir o que aconteceu com o marido e se torna um dos maiores símbolos de luta pela memória dos familiares dos desaparecidos políticos da Ditadura Militar. Mais tarde, ela se forma em direito e se torna um dos nomes mais importantes de direitos indígenas no país.

    “Ainda Estou Aqui” é indicado ao Oscar 2025 de Melhor Filme Internacional

    *Com informações de Giovanna Bronze da CNN em São Paulo

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