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    “Ainda Estou Aqui” conquista indicação histórica ao Oscar de Melhor Filme

    Indicados foram anunciados nesta quinta-feira (23) em Los Angeles; É a primeira vez que o Brasil compete na categoria de Melhor Filme

    Flávio Pintocolaboração para a CNN

    Pela primeira vez na história, o Brasil recebeu uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor Filme. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (23), e o longa-metragem “Ainda Estou Aqui” concorrerá ao prêmio máximo da Academia, disputando com produções como “O Brulista“, “Anora” e outros grandes concorrentes.

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou nesta quinta-feira (23) a lista de indicados ao prêmio em uma live em seu canal oficial do YouTube. A apresentação dos nomeados foi feita pelos atores e comediantes Bowen Yang e Rachel Sennott.

    Confira a lista completa indicada das produções indicadas à Melhor Filme.

    • Anora
    • O Brutalista
    • Um Completo Desconhecido
    • Conclave
    • Duna: Parte 2
    • Emilia Pérez
    • Ainda Estou Aqui
    • Nickel Boys
    • A Substância
    • Wicked

    O filme “O Beijo da Mulher-Aranha” já havia sido indicado à categoria Melhor Filme em 1986, mas foi uma coprodução entre Estados Unidos e Brasil, por isso a indicação desta quinta-feira (23) é tão marcante, pois “Ainda Estou Aqui” é uma produção completamente brasileira.

    Além da indicação, o filme nacional também foi lembrado nas categorias de Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz com Fernanda Torres. O Oscar 2025 acontece em 2 de março.

    Veja as principais nomeações brasileiras no Oscar que, provavelmente, você não sabia:

    Ary Barroso, indicado à “Melhor Canção Original”

    A primeira nomeação brasileira no Oscar ocorreu em 1945, quando a canção “Rio de Janeiro”, de Ary Barroso, que concorreu à categoria de “Melhor Canção Original”, pelo filme estadunidense “Brazil”. A música, no entanto, não levou a estatueta para casa, já que o prêmio ficou com “Swinging on a Star”, do filme “O Bom Pastor”.

    Fernanda Montenegro, indicada à “Melhor Atriz”

    A indicação brasileira mais popular foi a de Fernanda Montenegro, nomeada ao Oscar de 1999 na categoria de “Melhor Atriz” pela atuação em “Central do Brasil”. Sua derrota é considerada uma das mais injustiçadas da história da premiação. A vitória ficou com Gwyneth Paltrow, por “Shakespeare Apaixonado”.

    Em 2020, a atriz Glenn Close chegou a dizer durante sua participação no programa Good Morning America, que o prêmio tinha que ter sido de Montenegro.

    “Eu me lembro do ano em que Gwyneth Paltrow ganhou daquela atriz incrível em Central do Brasil. Eu pensei: ‘O que? Não faz sentido'”, relembrou ela.

    Fernanda Montenegro, por sua vez, disse no Conversa com Bial que nem ela, nem Gwyneth levavam sua torcida.

    “Teria dado o prêmio para a [Cate] Blanchett”, opinou.

    “O Beijo da Mulher-Aranha”, indicado à “Melhor Filme”

    O Brasil já teve um filme indicado a principal categoria do Oscar. O ano era 1986 e “O Beijo da Mulher-Aranha”, longa américo-brasileiro recebia uma indicação a “Melhor Filme”.

    O filme conta com direção do argentino naturalizado brasileiro Héctor Eduardo Babenco. O filme não chegou a vencer a categoria, mas não saiu sem uma estatueta, já que levou o prêmio pela categoria de “Melhor Ator”, pela atuação de William Hurt.

    Carlos Saldanha, quatro indicações ao Oscar

    Carlos Saldanha já dirigiu quatro filmes indicados ao Oscar: “A Era do Gelo” (indicado em “Melhor Animação”), “Gone Nutty” (“Melhor Curta-metragem de Animação”), “Rio” (Melhor Canção Original) e “O Touro Ferdinando” (“Melhor Animação”). O brasileiro nunca chegou a levar uma estatueta para casa.

    “Democracia em Vertigem”, indicado à “Melhor Documentário”

    A última nomeação do Brasil no Oscar, até o momento, é o documentário “Democracia em Vertigem”, dirigido por Petra Costa e produzido por Tiago Pavan. A estatueta de “Melhor Documentário”, no entanto, ficou com “Indústria Americana”.

    Rodrigo Teixeira – EXTRA

    A produção “Me Chame pelo Seu Nome”, do diretor Luca Guadadigno, tem uma “parte brasileira” significativa. Isso porque a produtora paulista RT Features, encabeçada pelo produtor Rodrigo Teixeira, financiou um terço dos 3 milhões euros dos custos da obra. O filme levou a estatueta na categoria “Melhor Roteiro” em 2019.

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