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    Agnaldo Rayol e a Jovem Guarda: conheça relação do cantor com o movimento

    Artista morreu na madrugada desta segunda-feira (4), após sofrer uma queda em sua casa na zona norte da capital paulista

    Caroline Ferreirada CNN

    O cantor Agnaldo Rayol morreu, na madrugada desta segunda-feira (4), aos 86 anos, após sofrer uma queda em sua casa, em Santana, na zona norte de São Paulo.

    Dono de um grande legado, o músico carioca ficou conhecido pela voz de barítono e um repertório romântico.

    Com mais de sete décadas de carreira, o artista interpretou canções italianas, clássicos da música brasileira, ópera e grandes destaques da MPB e Jovem Guarda – movimento cultural que existiu no Brasil em meados da década de 1960, tendo nomes como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.

    Inspirada pelo rock-and-roll e o soul, a Jovem Guarda iniciou-se com um programa de auditório, transmitido pela Record TV, que influenciava o cenário musical, a moda, o comportamento e até o vocabulário dos jovens deste período.

    Em um trecho do filme “Jovem Guarda 50 anos”, disponibilizado no YouTube, Agnaldo, que também teve os próprios programas televisivos na emissora, como “Agnaldo Rayol Show” e “Corte Rayol Show”, relembrou sua participação na atração de sucesso.

    “Quando fui para a Record TV, a Jovem Guarda já estava no ar, e o Fino da Bossa também. Éramos todos amigos, eu ia ao programa do Roberto [Carlos], o Roberto ia no meu, eu ia ao programa da Elis [Regina]. Cantei com Jair Rodrigues diversas vezes. Não existia essa coisa da rivalidade”, contou ele.

    “Talvez, essa rivalidade um pouquinho maior, era entre o Fino da Bossa e a Jovem Guarda. Porque eram gêneros distintos, quem era fã da Jovem Guarda, era fã da Jovem Guarda. Quem era fã do Fino da Bossa, era fã de Filho da Bossa. Isso, com o tempo, após aparecer Caetano Veloso, Gal Costa e Gil, e a Tropicália, foi sumindo”, acrescentou.

    Agnaldo também afirmou que, de forma geral, foi um bem para a música brasileira. “A gente não tem mais uma ala daqui, uma ala de lá. É música popular brasileira”, concluiu.

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