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    Advogado de Nick Carter rebate acusações de assédio sexual feitas em nova série

    “Nick & Aaron Carter: A Queda dos Ídolos” estreou na segunda-feira (27) no Max; segunda parte da produção chega à plataforma nesta terça-feira (28)

    Nick Carter, do Backstreet Boys, em apresentação solo no Brasil
    Nick Carter, do Backstreet Boys, em apresentação solo no Brasil Diego Castanho

    Alli Rosenbloomda CNN

    Um advogado do integrante do Backstreet Boys, Nick Carter, respondeu às alegações de agressão sexual apresentadas em uma nova série documental do Investigação Discovery sobre o cantor e seu falecido irmão, Aaron Carter.

    Em “Nick & Aaron Carter: A Queda dos Ídolos”, três mulheres — Ashley Repp, Melissa Schuman Henschel e Shannon “Shay” Ruth — descrevem supostas agressões ocorridas em 2001 e 2003, pelas quais já processaram Nick Carter anteriormente.

    Aaron Carter faleceu em 2022, aos 34 anos.

    Quando solicitado a comentar sobre o documentário antes de sua exibição, que será dividida em duas partes na segunda (27) e na terça-feira (28), Dale Hayes Jr., advogado de Nick Carter, disse à CNN em um comunicado: “Estas são exatamente as mesmas alegações ultrajantes que nos levaram a processar essa gangue de conspiradores”.

    As mulheres apresentaram três queixas separadas entre dezembro de 2022 e agosto de 2023. Carter apresentou duas respostas processuais em 2023 e 2024, a primeira contra Henschel e Ruth e a segunda contra Repp.

    “Esses casos estão tramitando no sistema judiciário agora e, com base tanto nas decisões iniciais dos tribunais quanto nas evidências avassaladoras, acreditamos firmemente que prevaleceremos e responsabilizaremos essas pessoas por espalharem essas falsidades”, acrescentou o advogado de Nick Carter no comunicado.

    Os primeiros dois episódios de “Nick & Aaron Carter: A Queda dos Ídolos” foram ao ar na noite de segunda-feira (27) e exploraram as histórias de Henschel e Repp, bem como as vidas problemáticas dos irmãos durante a infância. Os dois últimos episódios serão exibidos na noite desta terça-feira (28) no Investigação Discovery e estarão disponíveis no Max. A história de Ruth será compartilhada no quarto episódio.

    Nick Carter recusou-se a ser entrevistado pelos cineastas, segundo o documentário.

    As acusações contra Nick Carter no documentário “Nick & Aaron Carter: A Queda dos Ídolos”:

    Acusações de Henschel

    Henschel, uma ex-cantora pop do grupo feminino Dream, acusou Nick Carter de usar seu “papel, status e poder como cantor famoso para obter acesso, preparar, manipular, explorar e agredir sexualmente” ela em um processo movido em Los Angeles no ano passado, de acordo com uma cópia da queixa apresentada na página da web de “Nick & Aaron Carter: A Queda dos Ídolos”.

    Em seu processo, Henschel afirmou que o suposto incidente ocorreu em 2003 na casa de Carter em Santa Monica, quando ela tinha 18 anos. A queixa alegava que Carter, que tinha 22 anos na época, realizou sexo oral nela “contra sua vontade” e “forçou” Henschel a realizar um ato sexual nele antes de estuprá-la. Ela afirma que repetidamente disse ao cantor que “não queria fazer sexo”.

    Ela reiterou essas alegações na série documental e aparece nos quatro episódios.

    Ela levantou as acusações contra ele pela primeira vez em uma postagem de 2017 em seu blog pessoal. Devido ao prazo de prescrição que expirou em 2013, o Gabinete do Procurador Distrital do Condado de Los Angeles declarou em um processo legal de 2018 que não iria apresentar acusações de agressão sexual contra Carter.

    Em 2022, a Califórnia aprovou o Ato de Responsabilização por Abuso Sexual e Encobrimento, que permite que sobreviventes adultos que atendam a certos critérios apresentem processos em casos em que o prazo de prescrição tenha expirado. Henschel processou Carter em abril de 2023, segundo registros online.

    De acordo com uma queixa emendada apresentada em outubro de 2023, uma cópia da qual está disponível na página da web de “Nick & Aaron Carter: A Queda dos Ídolos”, Henschel processou Carter por agressão sexual, abuso sexual, imposição intencional de sofrimento emocional e negligência.

    Carter negou as alegações em um comunicado fornecido à CNN em 2017, dizendo: “Melissa nunca expressou para mim enquanto estávamos juntos ou em qualquer momento desde então que qualquer coisa que fizemos não foi consensual. Nós gravamos uma música e se apresentamos juntos, e eu sempre fui respeitoso e solidário com Melissa tanto pessoalmente quanto profissionalmente”.

    “Esta é a primeira vez que ouço sobre essas acusações, quase duas décadas depois”, ele acrescentou. “É contrário à minha natureza e a tudo que valorizo intencionalmente causar desconforto ou dano a alguém.”

    Acusações de Repp

    No segundo episódio de “Nick & Aaron Carter: A Queda dos Ídolos”, Repp compartilha seu relato.

    O processo de Repp alegando agressão sexual, imposição intencional de sofrimento emocional e imposição negligente de sofrimento emocional foi apresentado usando apenas as iniciais A.R. em agosto de 2023 e decorre de dois supostos incidentes nos barcos de Nick Carter em Marathon, Flórida, em 2003, quando Repp tinha 15 anos.

    Segundo a queixa, Repp acusa Carter de fornecer-lhe álcool “de tal forma que ela ficou intoxicada na época”, sabendo que ela era menor de idade, e de realizar atos sexuais com ela “sem seu consentimento”. Repp também alega que durante o segundo incidente, ele “promoveu e incentivou” seus três amigos do sexo masculino no barco a assistirem ele “mantendo relações sexuais” com ela.

    Segundo a queixa, Carter “continuou a manter relações sexuais com A.R. apesar de suas repetidas recusas e pedidos para que ele parasse”. Repp também alegou na queixa que contraiu uma doença sexualmente transmissível após o incidente.

    Carter negou as alegações de Repp em um processo judicial apresentada em janeiro, segundo registros disponíveis online.

    Acusações de Ruth

    Ruth, que aparecerá em “Nick & Aaron Carter: A Queda dos Ídolos” nesta terça-feira, apresentou um processo por agressão sexual contra Carter em dezembro de 2022, acusando o cantor de estuprá-la no ônibus da turnê dos Backstreet Boys em 2001 em Tacoma, Washington, quando ela tinha 17 anos.

    Carter negou as alegações em um comunicado fornecido à CNN na época por seu advogado Michael Holtz, que caracterizou as acusações de Ruth como “não apenas legalmente infundadas, mas também totalmente falsas”, e posteriormente apresentou um processo contra Ruth, Henschel e o pai de Henschel, Jerome Schuman, em 2023.

    Em seu processo contra as mulheres, feitos em janeiro, Carter alega que os “processos de Ruth e Repp são o culminar de uma conspiração de aproximadamente cinco anos orquestrada para assediar, difamar e extorquir Carter”, de acordo com uma cópia do processo publicada na página da web de “Nick & Aaron Carter: A Queda dos Ídolos”.

    “A campanha foi lançada e reforçada pelo movimento #MeToo, começando em sua origem, quando Schuman publicou uma entrada de blog sensacionalista em novembro de 2017, alegando falsamente que ela havia sido sexualmente agredida por Carter em 2003”, afirma o documento judicial.

    A CNN entrou em contato com os advogados de Henschel, Ruth e Repp, além de representantes da Retrac Inc., fazendo negócios como Kaotic Productions, que também é citada como ré na queixa de Schuman.

    Os três casos permanecem em andamento.

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