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    “A Casa do Dragão”: ator defende representatividade após ataques racistas

    Segunda temporada da série chega ao Max no dia 16 de junho

    Steve Toussaint interpreta Lorde Corlys Velaryon, líder da Casa Velaryon de Driftmark, em "A Casa do Dragão"
    Steve Toussaint interpreta Lorde Corlys Velaryon, líder da Casa Velaryon de Driftmark, em "A Casa do Dragão" Jamie McCarthy/Getty Images

    Alli Rosenbloomda CNN

    Steven Toussaint, ator de “A Casa do Dragão”, está animado com o lançamento da segunda temporada da série prequel de “Game of Thrones”, graças à resposta positiva à sua performance na primeira temporada.

    É seguro dizer que ele está começando a segunda temporada de “A Casa do Dragão” com uma impressão mais positiva do que a primeira temporada, que foi marcada por reações racistas à sua escalação para a produção.

    De acordo com Toussaint, a “resposta negativa” que ele recebeu inicialmente quando foi anunciado antes da estreia da série em 2022 foi abafada pelos elogios e apreciação expressos pelos espectadores que celebram a representatividade na tela.

    “Nem posso te dizer a quantidade de pessoas — e não apenas pessoas negras — que entraram em contato comigo através das redes sociais ou por cartas e disseram o quanto estão satisfeitas em ver essa representação neste mundo”, afirmou Toussaint durante a coletiva de imprensa da série, realizada na segunda-feira (3).

    Toussaint interpreta Lorde Corlys Velaryon — o nobre líder da Casa Velaryon de Driftmark — na série da HBO baseada no livro “Fogo & Sangue” de George R.R. Martin.

    No livro, os membros da Casa Velaryon são descritos como brancos, mas na série, os membros da Casa Velaryon são interpretados por atores negros. A escolha de se afastar do material original gerou discussões muitas vezes racistas entre os fãs dos livros. Toussaint depois disse ao The Hollywood Reporter que sofreu “abuso racial nas redes sociais” após sua escalação.

    O showrunner de “A Casa do Dragão”, Ryan Condal, reconheceu em uma entrevista de 2022 com a Entertainment Weekly que as críticas que “Game of Thrones” recebeu por sua falta de diversidade, em parte, inspiraram a decisão de escalar mais pessoas de cor nesta série.

    “O mundo é muito diferente agora do que era há 10 anos, quando [‘Game of Thrones’] começou”, disse Condal na época. Ele acrescentou que era importante “criar uma série que não fosse outro bando de brancos na tela, para ser bem direto”.

    Toussaint teve uma opinião semelhante na coletiva de imprensa de segunda-feira.

    “Estamos vivendo em um mundo no qual todos estão aqui e acho que todos têm direito de serem representados. Existem vozes por aí que argumentariam contra isso, mas  acho que a história está do nosso lado”.

    Se passando 200 anos antes dos eventos de “Game of Thrones”, “A Casa do Drafão” conta a história da Casa Targaryen e a consequente guerra civil épica. A série é estrelada por Matt Smith, Olivia Cooke, Emma D’Arcy, Eve Best, Bethany Antonia e Fabien Frankel, entre outros.

    A segunda temporada de “A Casa do Dragão” estará disponível no Max em 16 de junho.

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