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    Intercâmbio de idioma: como é estudar fora depois dos 50 anos

    Lygia contou à CNN como foi viajar com mais três amigas para Salamanca, na Espanha, para estudar

    Mirella Cordeirocolaboração para a CNN

    Existe idade certa para fazer um intercâmbio? Para Lygia Villar Pinheiro, 53, a resposta é não. A diretora pedagógica de escola de idiomas tinha mais de 40 anos quando viajou com mais três amigas para Salamanca, na Espanha, para estudar.

    À CNN, Lygia contou a experiência que viveu em 2019. “Fiquei em uma residência estudantil com mais três amigas, e fizemos o mínimo de curso possível para conciliar com a vida familiar”, comentou.

    Ela fez parte do curso no Brasil e parte na Espanha. “Em Salamanca, as aulas aconteciam todos os dias das 8h às 13h. Após as aulas, aproveitávamos o tempo para conhecer os pontos turísticos da cidade, visitando um ou dois por dia”.

    Durante as aulas, Lygia e as amigas conviveram com pessoas de todas as faixas etárias e de diferentes nacionalidades. “Essa troca foi maravilhosa e tornou a experiência ainda mais enriquecedora”, comentou.

    Mas isso não significa que fazer o intercâmbio foi fácil. A diretora disse que fazer o teste de nível, frequentar as aulas todos os dias e andar até a escola no inverno foram alguns dos desafios.

    Apesar das dificuldades, a experiência “renovou” Lygia e a fez perceber que nunca é tarde para aprender. “Basta ter vontade, ser um sonho pessoal e realizar um bom planejamento. O mais fácil é se arrepender de não ter feito”.

    Ela gostou tanto da experiência que já está planejando o próximo intercâmbio: desta vez para a França, em setembro. 

    Algumas agências de intercâmbio oferecem o serviço especialmente para o público adulto e pessoas com mais de 50 anos. Em geral, os pacotes são de curta duração para se encaixar melhor na rotina desse público.

    “Nosso foco é proporcionar uma experiência completa, respeitando a rotina dos participantes. Os feriados prolongados são ideais para quem deseja explorar o mundo sem comprometer suas atividades diárias”, diz Wellington Oliveira, cofundador da agência Hola International.

    A história de Lygia mostra que, com um bom planejamento, o intercâmbio é possível em qualquer idade.

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