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    Ceará lidera estados com mais alunos inscritos no Enem; veja lista

    Estado tem a maior taxa de concluintes do ensino médio que se inscreveram no exame em 2023; São Paulo e Roraima estão na lanterna

    Mirella Cordeirocolaboração para a CNN

    O Ceará é o estado com maior proporção de concluintes do ensino médio que se inscreveram no Enem O Ceará é o estado com maior proporção de concluintes do ensino médio que se inscreveram no Enem
    O Ceará é o estado com maior proporção de concluintes do ensino médio que se inscreveram no Enem • Tatiana Fortes/Governo do Ceará

    O Ceará é o estado com maior proporção de pessoas que concluíram o ensino médio e fizeram inscrição no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), segundo o Censo Educação Ensino Superior 2023. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (3). 

    A pesquisa do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) mostrou que 89,5% dos estudantes cearenses que terminaram a escola em 2022 se inscreveram no Enem 2023. A lista segue com Goiás, com 78,3%, e Paraíba, com 72,3%.  

    Durante a apresentação do censo, Carlos Moreno, diretor de estatísticas educacionais do Inep, destacou a Paraíba como o estado que mais evoluiu de 2022 para o ano seguinte, saindo de 48,9% para 72,3%. 

    Na outra ponta está São Paulo, onde apenas 44,8% das pessoas que terminaram o ensino médio naquele ano se inscreveram na prova, e Roraima, com 37,4%. 

    Confira a lista: 

    1. Ceará: 89,5% em 2023; 84,8% em 2022;
    2. Goiás: 78,3% em 2023; 78,2% em 2022;
    3. Paraíba: 72,3% em 2023; 48,9% em 2022;
    4. Espírito Santo: 70,8% em 2023; 63,0% em 2022;
    5. Distrito Federal: 68,8% em 2023; 65,0% em 2022;
    6. Rondônia: 66,8% em 2023; 61,2% em 2022;
    7. Rio Grande do Norte: 66,3% em 2023; 59,5% em 2022;
    8. Sergipe: 65,3% em 2023; 57,6% em 2022;
    9. Piauí: 60,2% em 2023; 46,7% em 2022;
    10. Tocantins: 59,8% em 2023; 53,8% em 2022;
    11. Pernambuco: 59,7% em 2023; 54,8%;
    12. Paraná: 59,7% em 2023; 54,9% em 2022;
    13. Amazonas: 59,6% em 2023; 54,1% em 2022;
    14. Mato Grosso: 59,1 em 2023; 54,4 em 2022;
    15. Mato Grosso do Sul: 56,6% em 2023; 55,5% em 2022;
    16. Amapá: 55,8% em 2023; 54,6% em 2022;
    17. Maranhão: 54,2% em 2023; 44,4% em 2022;
    18. Alagoas: 54,0% em 2023; 49,6% em 2022;
    19. Acre: 53,8% em 2023; 49,9% em 2022;
    20. Minas Gerais: 53,4% em 2023; 44,3% em 2022;
    21. Santa Catarina: 53,0% em 2023; 49,6% em 2022;
    22. Rio de Janeiro: 52,9% em 2023; 45,7% em 2022;
    23. Bahia: 52,8% em 2023; 44,4% em 2022;
    24. Pará: 52,2% em 2023; 44,7% em 2022;
    25. Rio Grande do Sul: 51,1% em 2023; 50,5% em 2022; 
    26. São Paulo: 44,8% em 2023; 43,0% em 2022;
    27. Roraima: 37,4% em 2023; 31,4% em 2022. 

    A pesquisa também revelou que cotistas na rede federal e ingressantes no ensino superior da rede privada por meio do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) e do ProUni (Programa Universidade para Todos) têm uma taxa de conclusão dos cursos maior do que os alunos regulares. 

    Dos estudantes que entraram na universidade federal com política de reserva de vagas em 2014, 51% concluíram os estudos, contra 41% dos alunos não cotistas.  

    Na rede privada, os estudantes que ingressaram no ensino superior com o Fies têm uma taxa de conclusão de 49%, ante 34% dos alunos sem Fies. Entre os beneficiários do ProUni a taxa de conclusão é de 58%, ante 36% dos estudantes regulares. 

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