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    “Se quem não paga imposto começar a pagar, todos nós pagaremos menos juros”, diz Haddad

    Declaração ocorreu durante coletiva de imprensa para apresentação da nova regra fiscal, ao lado da ministra do Planejamento, Simone Tebet, e dos secretários Gabriel Galípolo, Rogério Ceron e Guilherme Mello

    Fernando Haddad apresenta nova regra fiscal
    Fernando Haddad apresenta nova regra fiscal Diogo Zacarias / MF

    Tamara Nassifda CNN

    em São Paulo

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse, nesta quinta-feira (30), que “se quem não paga imposto passar a pagar, todos nós pagaremos menos juros”.

    A declaração ocorreu durante coletiva de imprensa para apresentação da nova regra fiscal, ao lado da ministra do Planejamento, Simone Tebet, e dos secretários Gabriel Galípolo, Rogério Ceron e Guilherme Mello. Como adiantou a CNN, a proposta tem como base o controle do gasto e do superávit primário.

    A nova regra fiscal prevê que os gastos do governo não podem ter crescimento acima de 70% do crescimento da receita. Com isso, o avanço das despesas depende diretamente do aumento da arrecadação.

    “Para isso acontecer, aquele que está fora do sistema vai ter que vir para dentro. O Congresso Nacional tem que ter sensibilidade para perceber o quanto o sue desejo foi aviltado na prática pelos abusos [dos grandes jabutis] e corrigir essas distorções”, disse Haddad, acrescentando que o Supremo Tribunal Federal (STF) terá que ter uma atuação “forte” para julgar ações importantes que recomponham a base fiscal do Estado.

    “É uma recomposição, e não uma ampliação da base fiscal. Isso vai permitir que o Executivo faça seus programas, acate as pressões legítimas da sociedade e cumpra seus compromissos. Estamos no momento certo para isso, é incontornável. Ou trazemos esses setores — que não são da economia popular, mas grandes setores que estão à margem do sistema e são uma preocupação mundial — e colocamos ordem, em confluência com Senado, Câmara e STF, ou vamos continuar padecendo a cada crise, com um solavanco na economia brasileira do qual ela demora a ser reerguer.”