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    Relator do marco fiscal apoiou teto de gastos e reforma trabalhista; conheça o deputado

    Fonte informou à CNN que Claudio Cajado será anunciado na tarde desta terça-feira (18) pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, como relator da nova regra fiscal

    Danilo Moliternoda CNN , São Paulo

    O deputado federal Claudio Cajado (PP-BA), que será relator do marco fiscal na Câmara, é um dos membros mais longevos da Casa, em seu oitavo mandato. Em 2016, o parlamentar votou a favor da aprovação do teto de gastos — que será substituído caso a nova regra seja aprovada.

    Conforme uma fonte do PP informou à CNN, Cajado será anunciado na tarde desta terça-feira (18) pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), como relator da nova regra fiscal.

    Entre 2016 e 2017, Cajado apoiou matérias que são alvos de críticas da cúpula do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O deputado, além de aprovar o teto, deu voto favorável à reforma trabalhista e ao impeachment da ex-presidente da República Dilma Rousseff.

    Vale destacar, contudo, que Cajado apoiou a PEC 241 de 2016, do teto de gastos, na votação do 1º turno; o deputado não compôs o quórum do 2º turno.

    Cajado foi vice-líder do governo na Câmara durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Em 2019, o deputado fez parte de comitiva presidencial para entregar obras na Bahia. O parlamentar publicou vídeos em avião ao lado do ex-presidente, de seu filho Carlos Bolsonaro e do então ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

    Nas eleições de 2022, o parlamentar apoiou a candidatura de ACM Neto (União Brasil), que concorreu com o governador eleito na Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).

    Entre os textos apresentados pelo deputado estão PEC 32 de 2021, que elevou a idade máxima para nomeação de membros de tribunais superiores; e a PEC 215 de 2003, que possibilita aos militares dos Estados, DF e Territórios a acumulação remunerada de cargo de professor, cargo técnico ou científico ou de cargo privativo da saúde.

    Escolha tem aval do Planalto

    O nome teve aval do Palácio do Planalto e foi um aceno a Lira para garantir a tramitação segura do texto na Casa.

    A ideia era escolher um parlamentar de uma sigla não alinhada a Lula. O PP tem uma visão liberal da economia e não compõe a base de apoio do governo.

    Com o nome, Lira conseguirá controlar com mais força a tramitação e, principalmente, o conteúdo da nova regra fiscal, que tende a ser modificado no parlamento. A tramitação terá início pela Câmara.

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