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    Queda na aprovação de Lula pode levar a medidas expansionistas, diz Srour

    Colunista do CNN Money destaca rapidez e abrangência do recuo da popularidade, atingindo até mesmo áreas tradicionalmente favoráveis ao presidente

    Da CNN

    A recente pesquisa Datafolha, que revelou uma queda acentuada na aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), surpreendeu o mercado financeiro e pode ter implicações significativas para a política econômica do país, segundo a colunista do CNN Money Solange Srour.

    Com apenas 24% de aprovação, o menor índice em seus três mandatos, Lula enfrenta um cenário desafiador.

    O resultado refletiu imediatamente nos principais indicadores do mercado financeiro brasileiro, com a intensificação da queda do dólar e arrancada do Ibovespa.

    Srour destaca que a rapidez e a abrangência da queda, atingindo até mesmo áreas tradicionalmente favoráveis ao presidente, como o Nordeste e a população de baixa renda, indicam que fatores além da inflação podem estar influenciando a opinião pública.

    A economista alerta para possíveis reações do governo visando recuperar popularidade, que podem incluir medidas expansionistas de curto prazo. Tais ações, embora possam ter apelo popular, têm o potencial de comprometer ainda mais a credibilidade fiscal do país.

    “Acho que isso vai trazer uma discussão, não só, obviamente, sobre 2026, porque essa discussão já está acontecendo de uma forma muito antecedente, mas também qual será a reação do governo”, pondera Srour.

    O papel do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como possível “guardião das contas públicas” é questionado, dada a pressão política por medidas populares e a proximidade das eleições de 2026, que também afetará as decisões do Congresso.

    O mercado financeiro, por sua vez, tende a reagir positivamente a sinais de maior controle fiscal e previsibilidade econômica.

    No entanto, Srour adverte que é prematuro prever mudanças significativas na política econômica ou no cenário eleitoral de 2026.

    “A gente vai ter que se acostumar com o mercado muito volátil, mas sempre querendo tatear quando vai ser essa mudança de política econômica que no mundo, no fundo, é basicamente uma mudança de política fiscal”, explica a economista.

    Srour conclui alertando que a volatilidade do mercado, influenciada por pesquisas de popularidade e incertezas políticas, deve persistir até as próximas eleições presidenciais, mantendo o cenário econômico em constante observação pelos investidores e analistas.

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