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    Ouro bate novo recorde com expectativa em corte de juros nos EUA

    Metal vem em nova sequência de máximas históricas e sobe 3,4% na semana

    Isabella Pugliese Vellani, do Estadão Conteúdo

    O ouro fechou em alta histórica, impulsionado pelas expectativas de investidores por cortes de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na próxima semana e pela fraqueza do dólar registrada nesta sexta-feira (13).

    Ouro para dezembro fechou em alta de 1,17%, a US$ 2.610,70 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), renovando recorde de fechamento.

    Durante a sessão, o metal precioso renovou maior nível histórico, a US$ 2.614,60 por onça-troy. Na semana, o ouro teve ganhos de 3,41%.

    Segundo o Commerzbank, a alta no preço do metal precioso se deve a grande expectativa do mercado para que o Fed corte as taxas de juros pela primeira vez em quatro anos e meio. O banco alemão projeta um “pequeno corte” nas taxas, mas não espera movimentos significativos de preços no ouro, tendo em vista que já renovou alta recorde.

    Para o Bannockburn Global Forex, a fraqueza do dólar também contribuiu para que o metal precioso atingisse recorde nesta sexta. “Taxas mais baixas e um dólar mais baixo levaram o ouro a um novo recorde”, explica.

    O TD Securities afirma que a alta nos preços do ouro está associada a uma aposta em um corte de 50 pontos-base pelo Fed. Nesta sexta, uma reportagem do Wall Street Journal indicou que os dirigentes do BC norte-americano estão indecisos sobre a intensidade do corte, o que fez com que os investidores voltassem a apostar na precificação mais agressiva – o que também dificultou a alta do dólar.

    Ajudando a fortalecer ainda mais o preço do metal dourado, os papéis das mineradoras de ouro West African Resources e Perseus Mining dispararam mais de 10% em Sydney, valorizando o ouro.

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