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    Últimas decisões de Warren Buffett podem indicar otimismo com economia americana

    Dado o histórico de sucesso de Buffett e o foco consistente no longo prazo, seus padrões de investimento são observados de perto pelos traders.

    Julia Horowitzdo CNN Business em Londres

    É um momento de grande incerteza para a economia dos EUA: a inflação alta e as taxas de juros crescentes alimentam os temores de que uma recessão possa estar próxima.

    Mas o Oráculo de Omaha não está perdendo a fé.

    No último trimestre, a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, aumentou suas participações na Apple em 3,9 milhões de ações, de acordo com novas divulgações financeiras. Também aumentou sua participação na Ally Financial, uma empresa de serviços financeiros com sede em Detroit, em 21 milhões de ações, e arrecadou 2,3 ​​milhões de ações da Chevron.

    As principais participações da Berkshire agora são Apple, Bank of America, Coca-Cola, Chevron e American Express, segundo dados da Refinitiv.

    Buffett reduziu participações em empresas como Kroger, General Motors e US Bancorp, e saiu completamente de posições na Verizon e Royalty Pharma.

    Mas a disposição do famoso investidor em continuar comprando sinaliza uma confiança contínua no rumo que a economia e os mercados financeiros dos EUA estão tomando.

    A Berkshire divulgou cerca de US$ 3,8 bilhões em compras líquidas de ações durante o segundo trimestre. Isso se soma aos mais de US$ 40 bilhões em ações que a Berkshire comprou durante o primeiro trimestre.

    Dado o histórico de sucesso de Buffett e o foco consistente no longo prazo, seus padrões de investimento são observados de perto pelos traders.

    Os dados econômicos que Buffett e outros em Wall Street estão vasculhando agora são confusos, dificultando seus trabalhos.

    A manufatura da área de Nova York sofreu um grande e inesperado revés em agosto, de acordo com uma pesquisa divulgada na última segunda-feira (15).

    O Federal Reserve de Nova York disse que seu Empire State Manufacturing Survey caiu 42 pontos. Isso marca o segundo maior declínio mensal já registrado, atrás apenas de abril de 2020, durante os primeiros dias da pandemia de Covid-19.

    No entanto, outras métricas parecem mais promissoras:

    • A economia adicionou mais de meio milhão de empregos em julho. Isso empurrou a taxa de desemprego para 3,5%, empatada no nível mais baixo desde 1969.
    • Os preços do gás caíram abaixo de US$ 4 por galão.
    • O sentimento do consumidor saltou de mínimos recordes.
    • O mercado de ações dos EUA ganhou terreno por quatro semanas consecutivas

    “Isso não é uma recessão. Não está nem no mesmo universo de uma recessão”, disse Mark Zandi, economista-chefe da Moody’s Analytics.

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