Starlink busca expandir operação no Brasil; Anatel publica relatório e deve analisar pedido em fevereiro
Empresa de Elon Musk almeja expandir faixas de radiofrequências e base de satélites autorizados a operar no país em 7.500 dispositivos da 2ª geração do sistema Starlink (Gen2)
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou nesta quarta-feira (4) um relatório sobre o pedido da Starlink para alterar seus direitos de exploração no país.
O processo deve ser posto sob análise no dia 13 de fevereiro de 2025, durante a 940ª Reunião Ordinária do Conselho Diretor da agência.
“Trata-se de tema de extrema relevância, considerando que o setor de satélite possui papel fundamental na infraestrutura de telecomunicações brasileira”, afirma Alexandre Freire, conselheiro diretor da Anatel responsável pelo relatório.
A empresa de Elon Musk almeja expandir sua base de satélites autorizados a operar no Brasil em 7.500 dispositivos da 2ª geração do sistema Starlink (Gen2).
“Os novos satélites para os quais se solicita autorização têm capacidade para operar nas faixas objeto do Direito de Exploração em vigor, além de capacidade para operar nas faixas da Banda E”, aponta o documento da Anatel.
Além da expansão, a Starlink tem interesse de operar novas faixas de radiofrequências no país, de 71 a 76 GHz (enlace de descida) e 81 a 86 GHz (enlace de subida), correspondentes à Banda E.
Sobre este pleito, o relatório indica que não foi identificada autorização do país de origem da empresa sobre o uso das faixas de frequências da Banda E. Desse modo, foram solicitadas informações adicionais por parte da Starlink para esclarecimentos a respeito do pedido. A empresa atendeu a demanda.
O relatório completo, com o andamento dessas trocas de informação, pode ser conferido na íntegra no Portal da Anatel.
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