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    Saudi Aramco deve reduzir meta de capacidade de produção de petróleo

    Com expansão interrompida, produção deve ser de 12 milhões de barris por dia

    O reino é o maior exportador de petróleo do mundo e está bombeando cerca de 9 milhões de bpd
    O reino é o maior exportador de petróleo do mundo e está bombeando cerca de 9 milhões de bpd REUTERS/Maxim Shemetov

    Reuters

    O governo da Arábia Saudita ordenou nsta terça-feira (30) que a empresa estatal de petróleo Aramco interrompa seu plano de expansão e tenha como meta uma capacidade máxima de produção sustentada de 12 milhões de barris por dia (bpd), 1 milhão de bpd abaixo da meta anunciada em 2020.

    Há décadas, a Arábia Saudita é a principal detentora de capacidade de petróleo sobressalente significativa do mundo, proporcionando um colchão de segurança para os suprimentos globais em caso de grandes interrupções causadas por conflitos ou desastres naturais.

    O reino é o maior exportador de petróleo do mundo e está bombeando cerca de 9 milhões de bpd, bem abaixo de sua capacidade existente de cerca de 12 milhões de bpd, depois de ter cortado a produção como parte de um acordo com a Opep e seus aliados no ano passado.

    A Arábia Saudita, líder da Opep, e a Rússia lideraram os esforços com os aliados do grupo de produtores Opep+ para cortar a produção a fim de equilibrar os mercados diante do aumento da oferta de outros grandes produtores de petróleo, como os EUA.

    “A Aramco tem atualmente uma capacidade sobressalente de 3 milhões de bpd”, disse à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto. Isso dá à Aramco bastante espaço para aumentar a produção se o mercado precisar do petróleo, acrescentou a fonte.

    Se necessário, a Aramco sempre poderá aumentar sua meta de capacidade posteriormente, disse a fonte.

    “Se o governo decidir ir por outro caminho, a empresa está pronta.”

    A redução da meta da Aramco não reflete uma mudança na visão saudita sobre a demanda futura de petróleo, nem decorre de qualquer problema técnico, disse a fonte.

    No curto prazo, é improvável que haja uma demanda forte o suficiente para que a Arábia Saudita ou os Emirados Árabes Unidos bombeiem mais perto de sua capacidade.