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    Renault suspende operações na Rússia; veja outras empresas que pararam devido à guerra

    Montadora francesa é uma das companhias que decidiram interromper as operações desde esta quinta-feira (25), em resposta às incertezas geradas pela invasão da Rússia à Ucrânia

    Do CNN Brasil Business* São Paulo

    A montadora francesa Renault informou nesta sexta-feira (25) que vai suspender temporariamente as operações de sua fábrica de montagem de automóveis em Moscou na próxima semana, devido à “mudança forçada nas rotas logísticas existentes” que estão causando escassez de componentes.

    A interrupção valerá entre 28 de fevereiro a 5 de março, segundo a empresas, que acrescentou que está analisando opções para retomar as operações o mais rápido possível.

    A Renault é uma das companhias que decidiram interromper as operações desde esta quinta-feira (25), em resposta às incertezas geradas pela invasão da Rússia à Ucrânia, que culminou no pior conflito desde 1945, quando acabou a Segunda Guerra Mundial.

    Na véspera, trader global de commodities agrícolas Bunge anunciou o fechamento dos escritórios da empresa na Ucrânia e suspendeu temporariamente as operações em duas instalações de processamento de oleaginosas em Nikolaev e Dnipro.

    A Bunge emprega mais de 1.000 pessoas no país e também possui e opera elevadores de grãos e um terminal de exportação na Ucrânia, disse a empresa. Além disso, opera uma planta de processamento de milho por meio de uma joint venture.

    A comerciante de commodities agrícolas norte-americana Archer-Daniels-Midland Co também disse nesta quinta-feira que fechou suas instalações na Ucrânia, incluindo uma planta de esmagamento de oleaginosas e um terminal de exportação de grãos.

    A ADM opera um terminal portuário de grãos em Odessa, uma planta de esmagamento de oleaginosas em Chornomorsk, cinco silos no interior e um no rio, e um escritório comercial em Kiev, empregando mais de 630 pessoas, segundo seu site.

    Também engordam a lista a Carlsberg, a Coca-Cola HBC, empresa de engarrafamento da Coca-Cola, a fabricante de salgadinhos Mondelez — que vende os biscoitos Oreo e chocolates Milka — e a fabricante de aço ArcelorMittal.

    *Com informações da Reuters e da CNN Business

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