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    Petrobras paga R$ 21,9 bi em dividendos extraordinários em maio e junho; veja as datas

    Conselho da estatal aprovou o pagamento de 50% dos R$ 43,9 bilhões, volume total da reserva

    Marien Ramosda CNN*

    A Petrobras informou em fato relevante divulgado nesta quinta-feira (25) que o pagamento de dividendos extraordinários será feito em duas parcelas, a primeira no dia 20 de maio e a segunda, no dia 20 de junho deste ano.

    No início da tarde desta quinta-feira, o conselho de administração da estatal aprovou a distribuição de 50% do volume total da reserva, de R$ 43,9 bilhões, em dividendos extraordinários referentes a 2023, correspondendo a R$ 21,9 bilhões.

    Já os detentores de ADRs (títulos internacionais) receberão os pagamentos a partir de 28 de maio e 27 de junho de 2024, respectivamente.

    O valor bruto a ser recebido por ação é de R$ 2,89495671, considerando um acréscimo de R$ 0,09538421 na atualização monetária pela taxa Selic, de 31 de dezembro até a data de hoje.

    Na primeira parcela no valor de R$ 1,44747835 por ação preferencial e ordinária, sendo R$ 0,87857605 referente aos dividendos extraordinários.

    Enquanto o total da segunda parcela é de R$ 1,44747836 por ação preferencial e ordinária, com R$ 0,87857606 de dividendos extraordinários.

    “Os valores dos dividendos extraordinários por ação podem sofrer variação até a data de corte em decorrência do programa de recompra de ações. Na data de corte, caso haja alteração dos valores por ação, a Petrobras irá comunicar os novos valores ao mercado”, informou Petrobras em nota.

    Para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3, a data limite para comprar ou manter a ação e receberem os dividendos extraordinários é dia 2 de maio.

    Já os detentores de ADRs negociadas na New York Stock Exchange (NYSE) tem até o dia 6 de maio de 2024 para fazer jus aos dividendos.

    A Petrobras teve o segundo maior lucro de sua história no ano passado, com R$ 124,6 bilhões, o que permitiria o pagamento de dividendos extraordinários da ordem de 43,9 bilhões de reais, caso 100% do montante fosse pago.

    A decisão pelo pagamento de 50% do total foi tomada após série de polêmicas, que colocaram em lados opostos integrantes do conselho indicados pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente-executivo da estatal, Jean Paul Prates, que chegou a ficar ameaçado de demissão.

    Inicialmente, em reunião em março, o conselho havia decidido reter 100% dos dividendos extras possíveis em uma reserva estatutária, manifestando preocupações com a capacidade de investimento da empresa.

    A aprovação dos 50% dos dividendos possíveis atende a recomendação da diretoria executiva da Petrobras, que desde o início defendeu este percentual.

    *Com informações da Reuters; sob supervisão de Pedro Zanatta

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