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    Número de recuperações judiciais salta 52% em 2023; relembre os casos

    Mais de 590 empresas solicitaram recurso entre janeiro e junho deste ano, segundo dados da Serasa Experian

    Da CNN* , São Paulo

    Na esteira dos problemas da 123milhas, outra empresa do grupo, a Maxmilhas, também entrou com pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, conforme comunicado divulgado nesta quinta-feira (21).

    Segundo a companhia, o pedido de recuperação judicial se deve, principalmente, aos efeitos no mercado de agências de turismo online decorrentes da reestruturação da 123milhas.

    O caso engrossa a lista de solicitações de proteção deste ano, que, apenas no primeiro semestre, soma 593 empresas. O número é 52% maior do que o registrado no mesmo período de 2022, quando foram 390 pedidos.

    Os dados são do levantamento mais recente do Indicador de Recuperação Judicial e Falências da Serasa Experian, referentes a junho de 2023.

    No sexto mês do ano, foram 92 pedidos de recuperação, 61,4% acima do mesmo período do ano anterior.

    Confira algumas empresas que pediram recuperação judicial neste ano

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    Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, explica que as altas taxas de juros e a desaceleração da economia estão entre as causas do aumento de pedidos de recuperação e falências neste ano.

    “A alta das solicitações é uma consequência do crescimento da inadimplência que estamos vendo desde setembro de 2021. Cedo ou tarde, a inadimplência acumulada bate à porta da insolvência”, diz.

    “E essa tendência de inadimplência é a combinação de juros altos e da estagnação econômica que advém do aperto monetário”.

    Veja também: 123Milhas declara dívidas de mais de R$ 2 bilhões e pede recuperação judicial

    *Publicado por Iasmin Paiva, com informações de Danilo Moliterno, da CNN

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