Nubank tem lucro líquido de US$ 378,8 mi no 1º tri
Resultado veio abaixo da expectativa de analistas
O Nubank apurou lucro líquido de US$ 378,8 milhões no primeiro trimestre, superior ao lucro de US$ 141,8 milhões registrado no mesmo período do ano passado, conforme balanço divulgado nesta terça-feira (14).
O lucro líquido ajustado do trimestre somou US$ 442,7 milhões, versus lucro líquido ajustado de US$ 182,4 milhões nos primeiros três meses de 2023.
Analistas esperavam, em média, lucro líquido de US$ 404,8 milhões, segundo projeções compiladas pela LSEG.
O retorno anualizado sobre patrimônio líquido (ROE) foi de 23% no trimestre, e de 27% em uma base ajustada.
“Nossos resultados para o primeiro trimestre de 2024 mostram como nosso modelo de negócios também é alimentado pela expansão da receita e custo estável por cliente”, afirmou o fundador e presidente-executivo do Nubank, David Vélez, em comunicado.
A receita da plataforma de serviços financeiros subiu 64%, em base anual e neutra de câmbio, para US$ 2,7 bilhões nos meses de janeiro a março.
O custo médio mensal de atendimento por cliente ativo ficou estável, em US$ 0,90, “o que demonstra a forte alavancagem operacional do modelo de negócios”, afirmou o Nubank.
A carteira de crédito total do Nubank foi a US$ 19,6 bilhões no período, ante US$ 12,8 bilhões no primeiro trimestre do ano passado, conforme relatório de resultados.
No Brasil, o índice de inadimplência (NPL) acima de 90 dias foi de 6,3%, enquanto entre 15 e 90 dias, o indicador ficou em 5%, em linha com as expectativas e sazonalidade histórica, segundo a companhia.
“Ao excluir o crédito e focando apenas nos saldos de rendimentos de juros, o NPL do Nu tem apresentado uma tendência significativamente descendente tanto em 15-90 como em 90+”, disse o Nubank em comunicado.
A base de clientes do Nubank no Brasil encerrou o primeiro trimestre em 91,8 milhões, crescimento de 22% em um ano, e em maio a plataforma já acumulava mais de 92 milhões de clientes.
No México, o banco digital ultrapassou a marca de 7 milhões; enquanto na Colômbia superou os 900 mil clientes.
Segundo o CEO, as operações nesses novos mercados ainda estão “nas fases iniciais de atingir a lucratividade”.
O executivo ressaltou ainda que essas operações “estão apresentando resultados mais acelerados em número de número de clientes, depósitos, receita e participação de mercado no volume de compras com cartão de crédito do que o Brasil em um período de tempo comparável”.