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    Natura&Co eleva prejuízo para R$ 2,7 bi no 4º tri e aprova divididendos de cerca de R$ 1 bi

    Resultado foi em parte afetado pela reestruturação do grupo de cosméticos

    da Reuters

    A Natura&Co divulgou na noite de segunda-feira (11) prejuízo líquido de R$ 2,7 bilhões no quarto trimestre de 2023, ante resultado negativo de R$ 890 milhões sofrido um ano antes.

    O resultado foi em parte afetado pela reestruturação do grupo de cosméticos, afirmou a companhia no balanço.

    A empresa afirmou que a última linha do resultado foi impactada por R$ 1 bilhão relacionado às operações vendidas da rede de lojas The Body Shop e por conta negativa de R$ 664 milhões associada ao “impairment da Avon”.

    Mas diante de um lucro líquido em todo o ano passado de R$ 3 bilhões e o que a empresa chamou de “melhora consistente da rentabilidade e a confortável posição de caixa”, o conselho de administração aprovou distribuição de quase R$ 1 bilhão em dividendos aos acionistas.

     

    A companhia teve um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 670,6 milhões no quarto trimestre, expansão de 31% na comparação anual, com margem subindo a 10,1%, melhora de 370 pontos básicos.

    Analistas, em média, esperavam que a Natura&Co apresentasse Ebitda de R$ 722,9 milhões no quarto trimestre, segundo dados da LSeg.

    A receita líquida consolidada da empresa somou R$ 6,61 bilhões, queda de 17,4%, mas alta de 4,5% sem moeda constante. O desempenho ficou abaixo dos R$ 8 bilhões esperados pelo mercado em média, segundo a LSeg.

    A Natura&Co afirmou no balanço que “ainda esperamos volatilidade na receita” em 2024, mas “com melhora de rentabilidade no ano, particularmente sem considerar a Argentina”.

    A companhia comentou ainda que a prioridade para 2024 ainda seguirá sendo “a alocação de capital para criação de valor futuro, com foco em investimentos nos principais mercados e projetos”.

    A empresa terminou dezembro com caixa de R$ 7,77 bilhões e uma dívida bruta de R$ 6,1 bilhões. A alavancagem ficou negativa em 0,79 vez ante 3,49 vezes no final de 2022.

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