Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Microsoft anuncia suspensão de vendas de produtos e serviços na Rússia

    Gigante fundada por Bill Gates engrossa caldo de empresas que deixaram o território russo desde o início da guerra na Ucrânia

    Tamara Nassifdo CNN Brasil Business* , em São Paulo

    A Microsoft anunciou nesta sexta-feira (4) que suspendeu a venda de produtos, softwares e serviços na Rússia em decorrência da guerra na Ucrânia.

    A gigante de tecnologia fundada por Bill Gates aumeta a lista de empresas que paralisaram atividades em solo russo em retaliação ao conflito no Leste Europeu.

    “Como o resto do mundo, estamos horrorizados, revoltados e entristecidos pelas imagens e notícias vindas da guerra na Ucrânia e condenamos essa invasão injustificada, não provocada e ilegal da Rússia”, declarou a empresa em comunicado postado em site oficial.

    Além da suspensão de novas vendas, a Microsoft também disse estar “trabalhando em sintonia” com os governos dos Estados Unidos, da União Europeia e do Reino Unido, responsáveis, em grande parte, por uma lista extensa de duras sanções econômicas à Rússia.

    “Acreditamos que somos mais eficazes na ajuda à Ucrânia quando tomamos medidas concretas em coordenação com as decisões tomadas por esses governos, e tomaremos medidas adicionais à medida que essa situação continuar a evoluir.”

    Na última segunda-feira, a empresa já havia anunciado que iria banir veículos de imprensa estatais da Rússia em suas plataformas. A Microsoft Start, responsável pelo MSN.com, deixou de exibir conteúdos patrocinados pelo governo russo, e a loja virtual do Windows removeu aplicativos de notícias.

    O buscador Bing também foi reconfigurado para alertar sobre páginas ligadas ao governo russo.

    A Microsoft anunciou ainda que está trabalhando em soluções de cibersegurança para proteger a Ucrânia de ataques virtuais russos e disse “continuar a mobilizar recursos para ajudar os ucranianos”.

    “Nossas equipes de filantropia estão trabalhando em estreita colaboração com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e agências da ONU para ajudar refugiados, fornecendo tecnologia e suporte financeiro para as principais ONGs e, quando necessário, estamos defendendo esses grupos de ataques cibernéticos em andamento.”

    A lista de empresas, em especial ocidentais, que estão deixando o solo russo só cresce. Adidas, Apple, Visa, Mastercard, montadoras de veículos e petroleiras já iniciaram as retaliações.

    *Sob supervisão de Thâmara Kaoru

    Tópicos