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    Mercado Livre vai investir R$ 23 bilhões no Brasil em 2024, alta de 21,1% no ano

    Em 2019, empresa investiu R$ 2 bilhões no país

    Reuters

    O Mercado Livre anunciou nesta terça-feira (26) que planeja investir R$ 23 bilhões no Brasil em 2024, um aumento de 21,1% na comparação com 2023.

    O montante representa uma aceleração no ritmo de investimentos anuais da empresa no país, seu principal mercado, após um crescimento de 11,5% nos aportes em 2023.

    O vice-presidente sênior do Mercado Livre e líder das operações de marketplace da companhia no Brasil, Fernando Yunes, disse à Reuters que essa aceleração pode ser atribuída à intenção da empresa de continuar ganhando participação no Brasil em 2024 e às expectativas de um mercado ligeiramente melhor em comparação com o ano passado.

    No entanto, o executivo ressaltou que os investimentos estão focados no longo prazo.

    A empresa, que gera mais da metade de sua receita no Brasil, tem elevado investimentos no país ao longo dos últimos anos, com impulso, em parte, do boom do comércio eletrônico decorrente da pandemia.

    Para fins de comparação, em 2019, o Mercado Livre investiu R$ 2 bilhões no Brasil.

    Yunes disse que a empresa pretende concentrar seus investimentos no país este ano em quatro áreas, sendo logística a principal delas.

    Segundo ele, além da abertura de um novo centro de distribuição em Pernambuco em julho ou agosto, já anunciado anteriormente, a empresa avalia outros dois armazéns no país, já que visa expandir sua presença nas regiões brasileiras onde possui menor presença.

    Yunes, no entanto, não especificou onde esses dois possíveis centros seriam localizados.

    O Mercado Livre também pretende alocar investimentos em tecnologia, especialmente por meio da contratação de novos funcionários; e em sua unidade financeira, o Mercado Pago, lançando novos produtos nos segmentos de crédito, seguros e investimentos, de acordo com Yunes.

    Outro foco será publicidade, reunida sob o Mercado Ads. Nessa frente, a empresa quer criar novas ferramentas que possam atrair mais audiência para os anunciantes, segundo o executivo.

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