Margem Equatorial: Petrobras respondeu todas demandas do Ibama, diz CEO
Magda Chambriard afirma que estatal está construindo centro de reabilitação da fauna no Oiapoque, que deve ficar pronto em março


A presidente executiva da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta terça-feira (4) que a estatal já respondeu todos os questionamentos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) quanto à exploração de petróleo na Margem Equatorial.
Segundo Chambriard, a Petrobras teria entregue um relatório, ainda em novembro de 2024, atendendo “todas as demandas do Ibama”. A fala foi realizada após participação da executiva no Fórum Brasil de Energia, organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP).
“Nós estamos no processo de licenciamento com o Ibama. Nós entregamos toda a demanda do Ibama nos últimos dias de novembro. Estamos construindo um centro de reabilitação da fauna, conforme demandado, no Oiapoque, que deve ficar pronto em março”, disse a CEO da Petrobras.
Estima-se que as potenciais reservas de petróleo da Margem Equatorial, na ponta norte do país, possam conter de 10 bilhões a 30 bilhões de barris.
A exploração da região, porém, divide ambientalistas e o setor, trazendo o embróglio, inclusive, para dentro do governo Lula.
A Petrobras aguarda licença do Ibama para poder seguir com a exploração da região. O órgão, por outro lado, segue adiando o início das atividades e requer mais estudos sobre a segurança ambiental da empreitada.
Nesta terça, Chambriard reiterou que a Petrobras segue “aguardando a avaliação [final] do Ibama”.
Eólica offshore pode ser “nova energia hidrelétrica” do Brasil, diz estudo do Banco Mundial