Marca gaúcha aposta em energético orgânico e quer conquistar Europa e EUA
A empresa, que faturou R$ 4 milhões em 2020, projeta um aumento de 50% para este ano e quer chegar a cada vez mais países
A marca gaúcha Organique vem ganhando espaço no mercado brasileiro e internacional com seu energético orgânico, o Organique Energy. A empresa, que faturou R$ 4 milhões em 2020, projeta um aumento de 50% para este ano e quer chegar a cada vez mais países.
Lançada em 2013, a bebida é vendida em latinhas de 269 ml, com e sem adição de açúcar, nos sabores açaí, guaraná e erva-mate. O preço, em torno de R$ 8 a R$ 9, compete com os valores praticados pelos concorrentes não orgânicos. O produto é vendido pelo site da empresa, pela Amazon e em redes varejistas, como Pão de Açúcar, Big e Mambo.
Atualmente, o produto é exportado para Dinamarca, Suécia, Finlândia, Noruega, Alemanha, Austrália, Japão, EUA e Chile. Os planos são de expandir a distribuição pela Europa e EUA, com novos canais e parceiros. Nos EUA, por exemplo, o mercado de energéticos é de cerca de US$ 15 bilhões e a participação de orgânicos vem crescendo a taxas de 12% ao ano.
Aumento das vendas na pandemia
Em 2020, a empresa atingiu 1,5 milhão de unidades vendidas. Neste ano, já foram mais de 350 mil.
A marca aponta que, durante a pandemia, houve o crescimento da procura por produtos saudáveis e das vendas por e-commerce. O aumento de vendas foi de 15% para o mercado nacional e de 50% nas exportações.
“É perceptível que a preocupação com a saúde e o bem-estar cresce a cada ano entre a população mundial, fato que, consequentemente, tende a aumentar a procura por produtos orgânicos nas gôndolas ou pela internet”, analisa João Paulo Sattamini, CEO da Organique.
Produção no Pará
Responsável pela transformação do fruto em polpa e, consequentemente, em
insumo para o energético da Organique, a Petruz Açaí está instalada na cidade
paraense de Castanhal.
Detentora de todos os selos internacionais mais exigentes (Europa/EUA/Japão), que asseguram a fiscalização dos orgânicos, a indústria emprega cerca de 500 funcionários.
Além disso, fomenta a renda de populações ribeirinhas e projetos socioambientais em cidades paraenses no meio da floresta, como Acará, com cerca de 55 mil habitantes.