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    Magda acena à indústria e diz que Petrobras vai “pisar no acelerador”

    CEO pediu apoio do setor aos investimentos da estatal e ressaltou que plano é "crescer junto do Brasil"

    João Nakamurada CNN , em São Paulo

    A presidente executiva da Petrobras, Magda Chambriard, comentou nesta terça-feira (4) sobre os investimentos planejados pela estatal para os próximos anos.

    E num aceno à indústria, Chambriard pediu a seus representantes que “estejam preparados, porque nós estamos pisando no acelerador. Estejam preparados para o que vai acontecer”.

    A fala foi feita durante participação da executiva no Fórum Brasil de Energia, organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP).

    A CEO da Petrobras explicou que a “pisada no acelerador” se trata de expandir o Capital Expenditure (Capex, “despesas de capitais” em tradução livre) da empresa, apliando seus investimentos em setores como refino, fertilizante e petroquímicas.

    “Comparando o que a gente vinha performando, o que estamos performando e o que vai continuar acontecendo, estamos colocando no mercado [muito mais dinheiro]”, pontuou Chambriard.

    A executiva, porém, ressaltou que a Petrobras não pode fazer isso sozinha. “Isso só é possível se a gente tiver uma Petrobras que atenda ao desenvolvimento nacional e uma indústria nacional e internacional que nos atenda”, disse a CEO da estatal.

    “[Estamos] bem preparados e ajustados tanto internamente quanto no relacionamento com essa cadeia produtiva que precisa estar preparada e a postos para que a gente possa realmente entregar o que estamos prometendo.”

    Ainda em sua fala, Chambriard destacou que a Petrobras projeta um crescimento de 60% por parte da economia brasileira nos próximos 25 anos, e que a estatal planeja acompanhar o mesmo ritmo ao longo desse período.

    “[Vamos] mostrar para a indústria que o que nós viemos fazer é bom para o país, bom para a indústria e que tem que reverter em progresso para o povo brasileiro”, afirmou a CEO.

    “Vamos investir US$ 111 bilhões nos próximos 5 anos. Hoje, somos responsáveis por 31% da energia primária gerada no Brasil, e queremos continuar sendo fornecedores de 31% da energia primária do Brasil em 2050, e isso quer dizer que queremos crescer juntos com o Brasil”, concluiu.

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