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    Lucro do BB atinge R$ 9,4 bi no 4º tri e alcança recorde de R$ 35,6 bi em 2023

    Resultado trimestral superou expectativas dos analistas

    Banco do Brasil
    Banco do Brasil Logo do visto em agência em São Paulo, Brasil09/08/2018. REUTERS/Paulo Whitaker

    Da CNN*

    São Paulo

    O Banco do Brasil reportou nesta quinta-feira (8) lucro líquido ajustado de R$ 9,44 bilhões no quarto trimestre de 2023, alta de 4,8% frente ao mesmo período do ano passado. O resultado representa aumento de 7,5% na comparação com o trimestre anterior e de 4,8% em relação ao mesmo período de 2022.

    O lucro ficou acima das previsões compiladas pela LSEG, que apontavam lucro líquido de R$ 9,12 bilhões.

    O resultado do BB foi impulsionado pelas margens, que equivalem à receita do banco com operações que rendem juros. Uma das alavancas do indicador foi o resultado do Banco Patagonia, controlado pelo banco na Argentina, que teve números mais altos diante do efeito da variação cambial sobre os títulos atrelados ao dólar, em um período de maxidesvalorização do peso argentino. Também houve efeito do crescimento da carteira de crédito do banco.

    Na comparação anual, o BB apresentou um lucro líquido ajustado recorde de R$ 35,6 bilhões, que representa um retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) de 21,6% e um crescimento de 11,4% em relação a 2022. O valor adicionado à sociedade alcançou R$ 86,1 bilhões em 2023.

    O banco conseguiu manter inadimplência abaixo dos principais pares do setor privado graças ao menor risco da carteira de crédito, que também cresceu acima da concorrência. Como resultado, observou forte ampliação das receitas.

    O BB encerrou o trimestre com R$ 2,172 trilhões em ativos, um aumento de 7,1% em relação ao mesmo período do ano passado, mas uma baixa de 3,4% em três meses. O patrimônio líquido ficou em R$ 173,076 bilhões, alta de 5,5% em um ano.

    O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) foi a 22,5% no trimestre, queda de 0,4 ponto porcentual (p.p.) em base anual, mas uma alta de 1,2 p.p. em três meses. No ano consolidado, foi de 21,6%, alta de 0,4 p.p. em um ano.

    A carteira do BB cresceu 10,3% em um ano, para R$ 1,108 trilhão. As operações que mais cresceram foram as destinadas ao agronegócio, com alta de 14,7% no mesmo período. Cerca de um terço da carteira da instituição é destinada ao agronegócio, segmento que historicamente tem inadimplência mais baixa.

    Com Reuters e Estadão Conteúdo