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    Itaú Unibanco tem lucro líquido recorrente de R$ 10 bi no 2º trimestre, alta de 15%

    Resultado está em linha com o esperado pelos analistas

    da Reuters

    O Itaú Unibanco registrou lucro líquido recorrente de R$ 10 bilhões no segundo trimestre, alta de 15,2% em relação ao mesmo período do ano passado, com o balanço mostrando melhora na margem financeira e na rentabilidade.

    Projeções compiladas pela LSEG apontavam lucro líquido de R$ 9,993 bilhões no período.

    De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (6) pelo maior banco brasileiro em ativos, o retorno recorrente gerencial anualizado sobre o patrimônio líquido médio totalizou 22,4%, de 20,9% um ano antes e 21,9% no primeiro trimestre de 2024.

    A margem financeira cresceu 6,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado, para R$ 27,665 bilhões, com a margem com clientes somando R$ 26,263 bilhões (+5,4%) e com o mercado R$ 1,402 bilhão (+31%).

    O banco destacou que o aumento na margem com clientes refletiu efeitos positivos dos maiores volumes médios de crédito e de depósitos, além das maiores margens na América Latina e com operações estruturadas do segmento de atacado.

    No caso da margem com o mercado, atribui o desempenho principalmente a maiores ganhos na estratégia de trading no Brasil.

    As receitas com prestação de serviço avançaram 9,4%, enquanto as decorrentes de operações de seguros aumentaram 14%, em ambos os casos na comparação ano a ano.

    Crédito

    O Itaú encerrou o segundo trimestre do ano com uma carteira de crédito de R$ 1,25 trilhão, 8,9% acima do mesmo período de 2023, com expansão de 3,2% em pessoa física, 12,5% em micro, pequenas e médias empresas e de 16,3% em grandes empresas.

    Na base trimestral, a carteira total aumentou 5,9%.

    O custo do crédito somou R$ 8,812 bilhões, queda de 6,7% ano a ano e estável ante o primeiro trimestre (+0,2%). O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 2,7%, também estável na base trimestral, mas abaixo dos 3% de um ano antes.

    O índice de cobertura de 90 dias era de 215% ao final do primeiro semestre, de 221% em março de 2024 e 212% no fim do primeiro semestre de 2023.

    De acordo como banco, a redução de 6 pontos percentuais no índice de cobertura total foi resultado do impacto da maior carteira em atraso, principalmente nos negócios de varejo no Brasil, que têm um peso relativo maior no indicador.

    “Entretanto, o nosso modelo de provisionamento por perda esperada mantém o nível adequado de provisionamento levando em consideração as condições financeiras dos nossos clientes e alterações no cenário macroeconômico”, ressaltou.

    O Itaú terminou o segundo trimestre com um índice de eficiência de acumulado em 12 meses de 38,8%, ante 39,6% um ano antes. Quanto menor for o índice de eficiência, melhor.

    Na véspera, o Bradesco reportou aumento de 4,4% no lucro líquido recorrente no segundo trimestre, a R$ 4,7 bilhões, enquanto o Santander Brasil mostrou na semana passada salto de 44% no lucro, a R$ 3,33 bilhões.

    Ainda entre os incumbentes, o Banco do Brasil divulga seu desempenho trimestral na quarta-feira (7), após o fechamento do mercado.

    Executivos do Itaú realizam videoconferência sobre o balanço com analistas na quarta-feira, a partir das 10h.

    Nesta terça-feira, os papéis PN do banco fecharam em alta de 2,22%, a R$ 33,68. Em 2024, as ações acumulam uma alta de 4,38%, contra queda de 14,21% de Bradesco PN, acréscimo de 0,74% de BB ON e perda de 8,32% de Santander Brasil UNIT.

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