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    Executivos americanos estão mais confiantes com a economia, mas eleições preocupam, diz estudo

    Pela primeira vez em dois anos, otimismo supera pessimismo entre líderes de empresas

    Matt Eganda CNN , Nova York

    Os executivos dos Estados Unidos estão mais otimistas quanto ao rumo da economia do país — apesar das preocupações com as eleições presidenciais terem aumentado. É o que revela um estudo sobre a confiança dos CEOs para o primeiro trimestre de 2024, divulgada pelo The Conference Board na última quinta-feira (8).

    Pela primeira vez em dois anos, o otimismo supera o pessimismo entre os líderes de empresas.

    A pesquisa revelou que 36% dos CEOs esperam que as condições econômicas melhorem no curto prazo, um aumento significativo em relação aos 19% do último trimestre. Essas descobertas refletem a confiança crescente numa aterrissagem suave da economia — que parecia muito improvável há um ano.

    Em outro sinal de que os receios de uma recessão têm diminuído, apenas 27% dos CEOs esperam que as condições econômicas piorem nos próximos seis meses. Isso representa uma queda em relação aos 47% da pesquisa do quarto trimestre.

    Por outro lado, os executivos estão cada vez mais preocupados em como a situação política poderá impactar seus negócios.

    A maioria dos CEOs (51%) afirma que a incerteza política antes das eleições de 2024 será o maior desafio dos EUA que afetará as empresas este ano, de acordo com o The Conference Board.

    Além disso, entre os próximos desafios estão o aumento da regulamentação (15%) e as altas taxas de juros (12%).

    Alguns economistas alertaram que outra eleição contestada causaria incerteza, o que prejudicaria os mercados e a economia, além de aumentar o espectro de agitação social.

    “Os CEOs estão se sentindo melhor em relação à economia, mas permanecem cautelosos quanto aos riscos futuros”, disse Roger Ferguson, vice-presidente do Conselho Empresarial e administrador do The Conference Board, em comunicado.

    Cerca de um terço (32%) dos CEOs relatam que as condições econômicas são melhores do que há seis meses, acima dos apenas 18% no final do ano passado. Por outro lado, 22% disseram que as condições eram piores, abaixo dos 32% anteriores.

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