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    Em 5 anos tudo vai mudar, diz presidente do SoftBank sobre tecnologia pós-pandemia

    Em entrevista exclusiva à CNN, Marcelo Claureha diz que espera mudança em diferentes áreas, como transporte, logística, finanças, educação e saúde

    Da CNN , em São Paulo

    Em entrevista exclusiva à CNN, o presidente do SoftBank International, Marcelo Claure, comentou sobre a política de investimentos do banco em startups, unicórnios e em grandes empresas de diversos setores, principalmente em um período de transformação digital provocado pela pandemia.

    Em sua análise, Claure disse que o mundo está passando por uma de suas maiores transformações.

    “O mundo vai mudar de maneira acelerada a forma que vivemos, trabalhamos e nos divertimos. O trabalho vai ser flexível e o mundo híbrido. Então, nós estamos vivendo hoje, provavelmente, a época ou a era mais impactante da história da humanidade.”

    Na visão de Claure, haverá uma mudança em diferentes áreas, como transporte, logística, finanças, educação e saúde. “A pandemia acelerou a digitalização de tudo. Nós pensamos que nos próximos cinco anos tudo vai mudar. As empresas de tecnologia serão muito disruptivas.”

    “Existem muitas indústrias que, no passado, não tinham nada a ver com tecnologia. Mas, agora, tudo vai sofrer a disrupção, vai mudar para o mundo da tecnologia”, complementou.

    Claure ressalta ainda que vê muitos empreendedores capacitados no Brasil e que isso significa uma boa oportunidade para o país crescer.

    “O empreendedor latino tem grandes qualidades. As mesmas que qualquer empreendedor de outros lugares do mundo. Mas a América Latina tem um problema de reputação, de ambição e não tinha capital”

    Em setembro, o SoftBank Group lançou um fundo de US$ 3 bilhões para investir em empresas de tecnologia na América Latina, numa tentativa de repetir o sucesso de seu primeiro fundo para a região, que gastou a maior parte de seu capital levantado.

    “Começamos com esse experimento em 2019. Nós entendemos que a América Latina representa cerca 5% do PIB mundial”, diz.

    (Publicado por Ligia Tuon)

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