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    Disney se une a homem mais rico da Asia por novo gigante da mídia na Índia

    Reliance Industries, do bilionário Mukesh Ambani, e a Disney combinaram suas plataformas de streaming digital e 100 canais de TV no país em uma joint venture

    Logo da Disney na Times Square em Nova York
    Logo da Disney na Times Square em Nova York 5/12/2019 REUTERS/Nick Pfosi

    Diksha MadhokHanna Ziadyda CNN

    A Disney une forças com o homem mais rico da Ásia para criar um novo gigante da mídia na Índia, que afirma atingir público interno de mais de 750 milhões de pessoas.

    A Reliance Industries, do bilionário Mukesh Ambani, e a Disney combinaram suas plataformas de streaming digital e 100 canais de TV no país em uma joint venture avaliada em cerca de US$ 8,5 bilhões, disseram as empresas em comunicado na quarta-feira (28).

    Os rumores sobre um possível acordo já circulam há algum tempo, enquanto a Disney tem lutado para aproveitar a oportunidade apresentada por uma nação de mais de 1 bilhão de pessoas onde o inglês é amplamente falado. A empresa também enfrenta uma série de problemas em seu país.

    A Disney deu um grande impulso no país em 2019, quando adquiriu a maior parte da 21st Century Fox, incluindo a sua vasta rede Star India.

    A Reliance deterá pouco mais de 63% da nova entidade, principalmente através de sua subsidiária Viacom18, com a Disney (DIS) detendo o restante.

    “Este é um acordo histórico que anuncia uma nova era na indústria do entretenimento indiana”, disse Mukesh Ambani.

    A esposa de Ambani, Nita M. Ambani, será a presidente da joint venture, que combina os “filmes e programas aclamados” da Disney com as “produções e ofertas esportivas renomadas” da Viacom18, disseram as empresas, acrescentando que a joint venture também atenderia à diáspora indiana em todo o mundo.

    “A Índia é o mercado mais populoso do mundo e estamos entusiasmados com as oportunidades que esta joint venture proporcionará para criar valor a longo prazo para a empresa”, disse o CEO da Disney, Bob Iger.

    Disney salvando seu sonho indiano

    A Disney enfrentou vários desafios na Índia, que possui um setor vibrante de mídia e entretenimento.

    A House of Mouse foi atingida de forma particularmente dura em 2022, depois de perder os direitos digitais para transmitir as extremamente populares partidas de críquete da Premier League indiana para o conglomerado de Ambani.

    O aplicativo de streaming da Disney na Índia, Hotstar, perdeu milhões de assinantes desde então e sofreu outro golpe em março passado, quando interrompeu o streaming de conteúdo da HBO.

    Semanas depois, a Warner Bros. Discovery (WBD), controladora da HBO, transferiu seu conteúdo para o JioCinema de Ambani, levando consigo espectadores indianos de programas de sucesso como “Game of Thrones” e “Succession”.

    Em seu último ano financeiro encerrado em setembro, a Disney obteve uma receita média de apenas 66 centavos por assinante Hotstar – abaixo dos 88 centavos em 2022. O número de assinantes da Hotstar caiu 39%, para 37,6 milhões, no último ano financeiro.

    Em uma teleconferência de resultados em novembro, Iger disse que o negócio de TV da Disney estava indo bem na Índia, mas que outras partes de seus negócios no país estavam passando por dificuldades. “Temos a oportunidade de fortalecer nossa mão”, disse ele na época. “Gostaríamos de permanecer no mercado [indiano].”

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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