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    BRF reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 1,137 bilhão no 3º trimestre

    A receita líquida da companhia foi de R$ 15,5 bilhões, aumento de 12,4% na comparação anual

    Leandro Silveira, do Estadão Conteúdo

    A BRF obteve lucro líquido de R$ 1,137 bilhão no terceiro trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de R$ 262 milhões de igual período de 2023, informou a empresa na quarta-feira (13) depois do fechamento do mercado financeiro.

    A receita líquida da companhia foi de R$ 15,5 bilhões, aumento de 12,4% na comparação anual. A empresa apresentou Ebitda ajustado de R$ 2,968 bilhões, alta de 146,4%, com margem de 19,1%, avanço de 10,4 pontos porcentuais.

    A companhia atingiu a menor alavancagem da história, de 0,71 vez. Um ano antes, era de 2,66 vezes. Já a sua dívida líquida era de R$ 6,866 bilhões ao fim de setembro, ante R$ 8,932 bilhões ao fim de junho.

    A companhia também informou geração de caixa livre de R$ 1,839 bilhão. No terceiro trimestre de 2023, a empresa havia apresentado fluxo negativo de R$ 21 milhões.

    “A BRF reportou nesse trimestre avanços operacionais em todos os aspectos e um desempenho consistente de vendas em todos os mercados de atuação. Os números crescentes foram impulsionados pelas capturas em eficiência, ampliação dos destinos de exportação e pelo crescimento da participação de produtos processados nas vendas. Esse desempenho confirma que estamos no rumo certo com uma empresa cada vez mais forte e sustentável”, afirmou o CEO da BRF, Miguel Gularte, no release de resultados.

    A BRF relatou que o Ebitda ajustado no Brasil foi de R$ 1,2 bilhão (+54,6%), com margem de 16,6% (+4,7 pontos porcentuais). A receita cresceu 10,4% na comparação anual, para R$ 7,24 bilhões.

    Segundo a empresa, o desempenho foi sustentado pelo aumento sequencial das vendas, com destaque para processados, pela melhoria da execução comercial e pela continuidade dos investimentos nas marcas da empresa.

    “Esse cenário contribuiu para os ganhos de participação de mercado nas principais categorias, alcançando 40% em processados”, acrescentou a BRF.

    Fora do Brasil, o Ebitda ajustado foi de R$ 1,629 bilhão (+548,5%), com margem de 22,2% (+18 pontos porcentuais). A receita cresceu 22% na comparação anual, para R$ 7,347 bilhões.

    Os resultados foram motivados pela continuidade da estratégia de diversificação de mercados, pelo aumento das vendas de produtos de valor agregado, além da recuperação de preços nos cortes suínos, afirmou a BRF. Em 2024, a empresa totaliza 70 novas habilitações para exportação.

    O preço médio dos produtos aumentou 2,2%, para R$ 11,81 o quilo no Brasil. Já no segmento internacional, o preço médio subiu 24,1%, para R$ 13,36 o quilo.

    A BRF informou ainda que autorizou a aquisição de um adicional de até 30 milhões de ações ao montante já recomprado pela companhia. Essas ações “poderão ser adquiridas a partir desta data, mantendo-se inalteradas as demais condições do programa de recompra”.

    A companhia aprovou também a distribuição de juros sobre capital próprio no valor total de R$ 946 milhões, correspondente ao valor bruto de R$ 0,57747488697 por ação. O pagamento será efetuado em 5 de dezembro de 2024, com base na posição acionária de 25 de novembro de 2024.

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