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    Azul reduz prejuízo no 3º tri a R$ 203 milhões

    A empresa teve receita líquida total também recorde, de R$ 5,1 bilhões de julho ao final de setembro, crescimento de 4,3% sobre um ano antes

    Reuters

    A Azul anunciou nesta quinta-feira (14) prejuízo líquido ajustado de R$ 203 milhões no terceiro trimestre, uma redução ante o desempenho negativo de R$ 856 milhões apurado no mesmo período de 2023.

    A empresa, que recentemente conseguiu apoio de credores para uma reestruturação de dívida e injeção de capital, teve um desempenho operacional medido pelo lucro ates de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorde de R$ 1,65 bilhão, crescimento de 6%, com a margem passando de 31,7% para 32,2%.

    A Azul teve receita líquida total também recorde, de R$ 5,1 bilhões de julho ao final de setembro, crescimento de 4,3% sobre um ano antes, enquanto o total de custos e despesas operacionais avançou 3,8%, a R$ 4,1 bilhões.

    O avanço do faturamento ocorreu em meio a preços de passagens relativamente estáveis no período, com o indicador yield registrando oscilação negativa de 0,3% e o número de passageiros transportados crescendo 3,8%.

    O resultado foi divulgado um dia depois que a rival em recuperação judicial nos Estados Unidos Gol publicou queda de 36% no prejuízo líquido do terceiro trimestre sobre um ano antes, a R$ 830 milhões.

    A Azul, que recentemente conseguiu apoio de credores para uma reestruturação de dívida e injeção de capital, teve receita líquida total também recorde, de R$ 5,1 bilhões de julho ao final de setembro, crescimento de 4,3% sobre um ano antes, enquanto o total de custos e despesas operacionais avançou 3,8%, a R$ 4,1 bilhões.

    O avanço do faturamento ocorreu em meio a preços de passagens relativamente estáveis no período, com o indicador yield registrando oscilação negativa de 0,3% e o número de passageiros transportados crescendo 3,8%.

    A Azul estimou ainda para o próximo ano que terá cerca de R$ 800 milhões em capital de giro, investirá R$ 1,7 bilhão e terá um fluxo de caixa recorrente de aproximadamente R$ 2,3 bilhões.

    A companhia aérea, única entre as grandes do país a escapar de um processo de proteção judicial contra credores, afirmou que espera aumentar sua capacidade em aproximadamente 6% em 2024 ante o ano passado. O dado representa um corte na expectativa de elevação de 7% na oferta da empresa este ano.

    “O ajuste no crescimento da capacidade ano a ano deve-se principalmente à redução em nossa capacidade doméstica como resultado das enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul, à redução temporária em nossa capacidade internacional no primeiro semestre do ano e aos atrasos dos fabricantes nas entregas de novas aeronaves”, afirmou a Azul em comunicado ao mercado.

    A Azul terminou setembro com alavancagem financeira de 4,4 vezes, acima do nível de 4 vezes de um ano antes, mas ligeiramente abaixo do múltiplo de 4,5 do final de junho deste ano.

    Segundo a empresa, incluindo eventuais acordos adicionais que estão sendo negociados com “parceiros comerciais”, a alavancagem do terceiro trimestre seria de 3,4 vezes.

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