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    Ações da Casas Bahia disparam 25% após reverter prejuízo no 2º trimestre

    Em balanço publicado na véspera, varejista divulgou atualização sobre plano de transformação

    Por Paula Arend Laier, da Reuters

    As ações da Casas Bahia chegaram a disparar 25% nesta quinta-feira (8) após a varejista reportar o balanço do segundo trimestre com lucro líquido de R$ 37 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 492 milhões um ano antes.

    A companhia também divulgou uma atualização sobre o plano de transformação e afirmou que agora começa uma segunda fase, com “investimentos seletivos” em categorias-chave, como celulares, eletrodomésticos, eletroportáteis, móveis e televisores.

    À Reuters, o presidente-executivo da Casas Bahia, Renato Franklin, disse que o segundo trimestre foi o ponto de inflexão e que agora a empresa terá crescimento.

    “Não é um crescimento astronômico, mas é um crescimento marginal”, afirmou.

    Na visão de analistas do Bradesco BBI, a pressão do plano de transformação sobre os resultados ficou em grande parte para trás, conforme relatório enviado a clientes.

    “Agora, a empresa deve entrar em uma fase de encontrar caminhos para aumentar a receita de forma sustentável, sem prejudicar as margens e impulsionar a alavancagem operacional – para níveis mais normalizados”, pontuaram.

    Eles, contudo, reiteraram a recomendação “neutra” para as ações, com preço-alvo de R$ 9, “tendo em vista um ambiente ainda desafiador”.

    Por volta de 15h, os papéis da Casas Bahia saltavam 23,65%, a R$ 5,28, tendo chegado a R$ 5,34 na máxima até o momento (+25,06%).

    No ano, porém, ainda acumulam queda de quase 54%.

    Analistas do Citi também destacaram que a varejista mostrou no segundo trimestre uma melhora na rentabilidade, “o que parece refletir o projeto de transformação da administração”, conforme relatório a clientes.

    “No entanto, excluindo efeitos de itens extraordinários, a companhia apresentou um prejuízo elevado em razão da queda nas vendas, desalavancagem operacional e despesas financeiras recorrentes elevadas”, afirmaram.

    Eles seguem com recomendação “neutra/alto risco” para as ações, com preço-alvo de R$ 6,50.

    No mês passado, a Casas Bahia afirmou que a totalidade de credores aderiu a plano de recuperação extrajudicial da companhia, e anunciou dias depois a emissão de 4 bilhões de reais em debêntures.

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