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    Mercosul não passa por bom momento e pode dar “passo atrás”, avalia especialista

    À CNN Rádio, Gustavo Segré explicou que anúncio de Acordo Trans-Pacífico apresentado pelo Uruguai vai de encontro às regras do Mercosul

    Amanda Garciada CNN

    O Mercosul “não passa por seu melhor momento” e bloco pode dar “passo atrás.”

    Esta é a avaliação do analista internacional Gustavo Segré.

    Na semana passada, o Uruguai apresentou o termo de adesão ao Acordo Trans-Pacífico, tratado de livre-comércio que contempla países da Ásia, Oceania e América.

    O documento não leva em consideração o alerta do Brasil, Argentina e Paraguai sobre uma possível retaliação ao país em caso de negociação de termos comerciais fora do Mercosul.

    À CNN Rádio, Segré explicou que o Mercosul como um todo “deixou a desejar”, tendo apenas quatro acordos feitos em 30 anos.

    “Essa situação do Uruguai pode mexer com a política local, ter uma China controlando um porto na região”, disse.

    Segundo o especialista, duas situações podem acontecer diante deste cenário.

    “O Mercosul pode ‘explodir’, o que é mais difícil, mas, mais do que isso, pode retroceder para uma zona de livre comércio”, explicou.

    A segunda opção seria “um passo atrás”, já que cada país poderia fazer livremente acordos bilaterais, ao mesmo tempo que os benefícios de importação e exportação seriam mantidos.

    Tudo depende, para Segré, da reunião da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, que acontece nesta terça-feira (6), na cidade de Montevidéu, no Uruguai.

    O analista defende que retroceder é melhor do que terminar com o bloco, que, para ele, “é muito valioso, mesmo com deficiências”.

    *Com produção de Isabel Campos

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