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    Ibovespa fecha maio com alta de 3,74%; dólar valoriza 1,72%, acima de R$ 5

    Mês foi marcado pela aprovação do marco fiscal no Brasil e tensão sobre teto da dívida nos EUA

    Da CNN , em São Paulo

    O Ibovespa registrou a terceira queda seguida nesta quarta-feira (31), apagando parte dos ganhos da sequência de valorização vista nas últimas semanas, em meio ao sentimento de cautela global e queda de commodities.

    O principal indicador da bolsa brasileira encerrou o pregão com queda de 0,58%, aos 108.335 pontos. Apesar da sequência de resultados no vermelho, o Ibovespa fecha o mês de maio com saldo positivo de 3,74% ante abril.

    À expectativa pela votação do projeto que amplia o teto da dívida dos Estados Unidos na Câmara, nesta quarta, levou investidores buscarem proteção no dólar, refletindo em nova valorização da moeda ante o real.

    O câmbio fechou a sessão com alta de 0,59%, a R$ 5,072. No acumulado mensal, o dólar subiu 1,72% ante o real.

    No noticiário corporativo, destaque para a disparada de 11,83% para a BRF (BRFS3) após a saudita Salic e a Marfrig (MRFG3) se comprometerem com investimento de até R$ 4,5 bilhões na empresa, por meio de um eventual aumento de capital via emissão de ações.

    O movimento deu força para todo o setor de proteína animal na bolsa. As ações da Marfrig fecharam com alta de 6,24%, enquanto a Minerva (BEEF3) teve ganho de 3,86%.

    As principais ações do Ibovespa tiveram desempenho misto na sessão. A Vale (VALE3) – papel com maior peso no mercado doméstico – subiu 0,53%, ignorando a queda de 0,42% da tonelada do minério de ferro no porto de Dalian, a US$ 102,86.

    Na direção oposta, os papéis da Petrobras recuaram em linha com a desvalorização do petróleo global. Os papéis preferenciais (PETR4) caíram 0,64%, enquanto os ordinários (PETR3) cederam 0,78%.

    Investidores também repercutiram dados do mercado do trabalho. Pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a taxa de desemprego ficou em 8,5% trimestre móvel encerrado em abril de 2023, estável em comparação aos três meses encerrados em março.

    Na parte da tarde, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostraram que foram abertos 180.005 vagas de trabalho formal em março, 12,4% menor que o mês anterior, no qual foram gerados 195.171 postos.

    Na cena global, o mercado segue à espera da votação do aumento do teto da dívida na Câmara dos EUA. Na véspera, a matéria foi aprovada pelo Comitê de Regras por um placar apertado de 7 a 6.

    O texto, que ainda precisa passar pelo Senado, é um passo vital para evitar um possível calote economicamente desestabilizador que pode ocorrer no início da próxima semana.

    *Publicado por Sofia Kercher e Gabriel Bosa, da CNN. Com informações da Agência Reuters

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