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    Petróleo sobe mais de 2% com tensões no Oriente Médio

    Cenário geopolítico traz riscos à oferta

    Petróleo WTI para fevereiro de 2024 subiu 2,24% (US$ 1,62), a US$ 73,81 o barril
    Petróleo WTI para fevereiro de 2024 subiu 2,24% (US$ 1,62), a US$ 73,81 o barril REUTERS/Angus Mordant

    Agência Estado

    O petróleo fechou a semana em alta, valorizado nesta sexta-feira (5), em meio às crescentes tensões geopolíticas no Oriente Médio, que impõem riscos à oferta.

    Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro de 2024 subiu 2,24% (US$ 1,62), a US$ 73,81 o barril , enquanto o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 1,50% (US$ 1,17), a US$ 78,76 o barril.

    “As tensões no Médio Oriente continuaram aumentando, e o risco de um conflito mais amplo que poderia envolver os principais produtores de petróleo bruto não desapareceu”, comentou a Capital Economics em relatório.

    Os últimos dias foram marcados por explosões no Irã e na Líbia, além de novos ataques do grupo Houthis a navios no Mar Vermelho e uma elevação no tom do Hezbollah.

    Além desses eventos recentes, o TD Securities cita ainda outros fatores geopolíticos que representam riscos à oferta de energia: a intenção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de apoiar os preços durante os próximos meses de fraqueza sazonal; o fechamento por manifestantes do maior campo petrolífero da Líbia; e as tensões entre Venezuela e Guiana.

    Pelo lado da demanda, uma interpretação amena do relatório de emprego (payroll) dos EUA nesta sexta favoreceu expectativas de cortes de juros em breve no país – o que tenderia a ser positivo para o consumo global de petróleo. Na quinta, os investidores viram a alta nos estoques americanos de petróleo, mas uma redução nos de gasolina.

    Veja também: Entenda como as tensões geopolíticas afetam o preço do petróleo