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    Petróleo fecha sem direção única de olho em política tarifária nos EUA

    O petróleo chegou a recuar mais de 3%, com o arrefecimento dos temores de uma guerra comercial dos EUA com os canadenses e mexicanos

    Isabella Pugliese Vellani*, do Estadão Conteúdo

    Os contratos futuros do petróleo fecharam sem direção única nesta terça-feira (4) diante de sinais divergentes para a oferta, considerando as ações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, junto a importantes países produtores da commodity, como México, Canadá e Irã.

    Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março fechou em queda de 0,63% (US$ 0,46), a US$ 72,70 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,32% (US$ 0,24), a US$ 76,20 o barril.

    Durante a sessão, o petróleo chegou a recuar mais de 3%, com o arrefecimento dos temores de uma guerra comercial dos Estados Unidos com os canadenses e mexicanos, que são os maiores fornecedores estrangeiros de petróleo bruto do país.

    No entanto, a Capital Economics relembra que, apesar da larga dependência norte-americana, a commodity não foi excluída das ameaça de Trump.

    Após negociações, o governo americano adiou, na segunda-feira, a aplicação de tarifas sobre importações vindas do México e do Canadá.

    A escalada tarifária com a China, que não foi solucionada, não gerava temores para o setor, já que, de acordo com o Commerzbank, as retaliações chinesas terão impacto limitado no mercado de petróleo.

    “Como a China obteve apenas 1,8% de suas importações de petróleo bruto dos EUA no ano passado, o impacto no mercado de petróleo deve ser limitado”, afirma.

    A informação de que Trump deve assinar um memorando presidencial ainda nesta terça para restaurar sua política de “máxima pressão” sobre o Irã fez com que o petróleo reduzisse as perdas durante a sessão.

    O país é considerado um dos principais produtores do óleo e, sanções contra ele, podem afetar o estoque global do óleo.

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