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    Petróleo fecha em baixa, com redução das tensões no Oriente Médio e de olho em reunião da Opep+

    Acordo anunciado ontem entre Israel e Hezbollah precisou de uma persistência "intensa" da diplomacia americana, mas representou um bom avanço para os conflitos no Oriente Médio

    Matheus Andrade, especial para o Broadcast, do Estadão Conteúdo

    Os contratos futuros de petróleo fecharam em leve baixa nesta quarta-feira (27) com as perspectivas de redução das tensões no Oriente Médio reduzindo os prêmios pelo risco geopolítico dos preços. Por outro lado, o movimento ocorreu com o dólar desvalorizado ante pares, o que torna a commodity mais atrativa para detentores de outras moedas.

    Além disso, investidores observaram as perspectivas para a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) no próximo domingo, 1, e a divulgação de dados nos Estados Unidos.

    Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fecha em queda de 0,07% (US$ 0,05), a US$ 68,72 o barril, enquanto o Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fevereiro fecha em queda de 0,03% (US$ 0,02), a US$ 72,30 o barril.

    Assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pretende começar um novo esforço para alcançar um possível cessar-fogo em Gaza nesta quarta-feira.

    Segundo ele, o acordo anunciado ontem entre Israel e Hezbollah precisou de uma persistência “intensa” da diplomacia americana, mas representou um bom avanço para os conflitos no Oriente Médio. Já o Hamas publicou uma declaração dizendo que o grupo “aprecia” o direito do Líbano de chegar a um cessar-fogo que proteja a população e disse esperar por um acordo para acabar com a guerra em Gaza.

    Quanto à Opep+, o grupo tinha um plano para começar a reduzir 2,2 milhões de barris por dia (b/d) de cortes voluntários. Este desenrolar já foi adiado várias vezes. O Citi espera que a Opep+ adie a reversão dos cortes na produção em um quarto, para abril de 2025.

    Sem uma grande interrupção na oferta, o cenário base do banco continua a ser que a Opep+ prolongue os cortes na produção até 2025, mas os estoques globais ainda aumentem, com a previsão permanecendo na média do Brent de US$ 60 em 2025. Arábia Saudita, Rússia e Cazaquistão enfatizaram hoje a plena adesão ao acordo da Opep+, incluindo os cortes voluntários, bem como a compensação por qualquer produção excedente.

    Já os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram queda de 1,844 milhão de barris, a 428,448 milhões de barris na semana encerrada em 22 de novembro, informou hoje o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país.

    Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda menor, de 500 mil barris. Já o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA caiu dois na semana, a 477, de acordo com informações da Baker Hughes, empresa que presta serviços ao setor.

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