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    Petróleo cai 2% com Israel buscando evitar conflito maior no Oriente Médio

    Os futuros do petróleo Brent encerraram a 79,78 dólares o barril, caindo 1,35 dólar, ou 1,7%

    Reuters

    O petróleo caiu quase 2% nesta segunda-feira depois que autoridades israelenses disseram que queriam evitar arrastar o Oriente Médio para uma guerra completa enquanto respondiam a um ataque mortal de foguetes nas

    Colinas de Golã, ocupadas por Israel, durante o fim de semana.

    Os futuros do petróleo Brent encerraram a 79,78 dólares o barril, caindo 1,35 dólar, ou 1,7%. Os futuros do petróleo dos Estados Unidos terminaram 1,35 dólar, ou 1,8%, mais baixos, a 75,81 dólares o barril.

    Duas autoridades israelenses disseram à Reuters nesta segunda-feira que Israel quer atingir o grupo libanês Hezbollah, que o país culpa pelo ataque de sábado que matou 12 crianças e adolescentes, sem desencadear um conflito mais amplo.

    “Parece que o mercado se convenceu da ideia de que – mesmo que esses episódios sejam horríveis – eles não devem causar um conflito em toda a região”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York.

    No domingo, o gabinete de segurança de Israel autorizou o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a decidir sobre a “maneira e o momento” de uma resposta ao ataque em um campo esportivo.

    Israel prometeu retaliação no Líbano contra o Hezbollah, apoiado pelo Irã, que negou a responsabilidade pelo ataque. Jatos israelenses atingiram alvos no sul do Líbano no domingo.

    As tensões geraram preocupações entre os investidores sobre o potencial impacto na produção de petróleo bruto da maior região produtora de petróleo do mundo, mas até agora a produção não foi afetada.

    “Apesar das tensões geopolíticas renovadas no Oriente Médio, a ausência de qualquer interrupção no fornecimento limita qualquer reação positiva de preços”, disse o analista do UBS Giovanni Staunovo.

    O Brent e o petróleo dos EUA perderam 1,8% e 3,7%, respectivamente, na semana passada, devido à queda na demanda chinesa e às esperanças de um acordo de cessar-fogo em Gaza.

     

    (Reportagem de Robert Harvey em Londres, Yuka Obayashi em Tóquio e Emily Chow em Cingapura)

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