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    Ouro renova máxima histórica com juros dos EUA no foco

    Autorização da China para que bancos aumentem cotas do metal também impulsionou cotações

    Isabella Pugliese Vellani*, do Estadão Conteúdo

    O ouro fechou em leve alta nesta segunda-feira (19) após renovar recorde no fim da semana passada, apoiado pelas apostas dos investidores em cortes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) nas taxas de juros.

    Nesta segunda-feira, o ouro para dezembro fechou em alta de 0,14%, a US$ 2.541,3 por onça-troy (cerca de 31 gramas), na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

    No início da sessão, o metal precioso bateu o recorde de US$ 2.549,9 por onça-troy.

    Em relatório, o Swissquote Bank afirma que os possíveis cortes do Fed foram responsáveis por fazer com que o ouro batesse recordes na semana passada.

    Na China, o PBoC deu novas cotas de importação de ouro aos bancos chineses, o que levou a especulações por uma nova onda de compras.

    “Os bancos regionais estão sendo incentivados a investir dinheiro na economia em vez de guardá-lo em títulos e, como resultado, os compradores chineses estão buscando refúgios seguros alternativos, sendo o ouro uma escolha óbvia”, detalha a SP Angel.

    O TD Securities, no entanto, enxerga sinais de exaustão de compra do metal precioso em vários cenários, “com exceção de uma recessão iminente”.

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