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    Ouro fecha em alta e renova máxima intraday histórica com busca por segurança

    Expectativa de corte de juros pelo Fed em setembro contribui para a atratividade do metal

    Laís Adriana, do Estadão Conteúdo

    O ouro fechou em alta nesta quinta-feira (1º) diante do aumento na demanda por segurança em meio aos conflitos geopolíticos no Oriente Médio e preocupações com o crescimento econômico global.

    Ainda, a consolidação das expectativas por cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) a partir de setembro contribui para a atratividade do metal.

    Nesta quinta, o ouro para dezembro fechou em alta de 0,31%, em US$ 2.480,80 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

    Contudo, o metal chegou a avançar mais de 1% durante a sessão, renovando maior nível histórico a US$ 2.506,60 a onça-troy.

    Como previsto pelo Rabobank, em relatório, o “primeiro estágio” da reação do mercado ao aumento de tensões geopolíticas se refletiu por meio da aversão a risco, elevando os preços do ouro.

    Além disso, o analista de Mercados da XS.com, Samer Hasn, nota que a alta do metal precioso segue uma contração maior que a esperada na atividade industrial dos EUA e aumento acentuado dos pedidos de auxílio-desemprego para o maior nível em um ano, sinalizando enfraquecimento da economia.

    A rodada de dados macroeconômicos fracos dos EUA e as perspectivas de cortes de juros pelo Fed pesaram sobre a curva de juros dos Treasuries, em paralelo ao bom desempenho do ouro, avaliaram analistas da SP Angel, em nota.

    Analistas da MUFG lembram ainda que o metal precioso foi uma das únicas commodities a avançar no mês de julho, justamente graças a demanda por ativos seguros, que renovou fluxos de entrada em ETFs de ouro. Em julho, o ouro teve ganho de 5,73%.

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